O programa Cacau SP, desenvolvido pelo governo de São Paulo, tem despertado o interesse de produtores de diferentes regiões do país. É o caso do baiano Joilson dos Santos de Jesus, que deixou Igrapiúna, na Bahia, em busca principalmente de conhecimento. Ele se surpreendeu com as oportunidades encontradas na região de São José do Rio Preto.
A empresária Renata Martucci, de Jaboticabal, também aderiu ao programa. Antes, ela dependia do cacau vindo de Ilhéus (BA), o que gerava dificuldades logísticas. Agora, com fornecedores locais, ela reduz custos e aposta na produção sustentável de chocolates artesanais, dentro do conceito Bean to Bar.
Produção de cacau cresce em várias regiões
Atualmente, o cacau já é cultivado em 60 propriedades distribuídas em 38 municípios paulistas, com apoio do Cacau SP. Conforme o governo de São Paulo, regionais da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), vinculadas à Secretaria de Agricultura e Abastecimento, lideram o movimento.
Entre as regionais estão as de São José do Rio Preto, Araçatuba, Campinas, Limeira e Registro. A produtividade nas áreas experimentais chega a até 3 mil quilos por hectare, superando assim a média nacional de 350 quilos.
O programa oferece capacitação gratuita, orientação técnica e o a uma unidade de processamento em Mendonça, equipada com torradores, moedores e outros equipamentos. Além da venda direta, produtores também firmam parcerias com prefeituras para fornecer cacau e derivados à merenda escolar, como já ocorre no município de Mendonça.
A Cati também mantém um viveiro em Pederneiras, com capacidade para produzir até 100 mil mudas por ano, garantindo qualidade genética e sustentabilidade à cadeia produtiva do cacau em São Paulo.
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