Há não mais que um foco suspeito de gripe aviária em granjas comerciais de todo o Brasil, de acordo com dados do Ministério da Agricultura. Trata-se de uma suspeita em uma criação no Tocantins. Contudo, os primeiros testes de laboratório deram negativo para a doença.
+ Conheça Curiosamente e descubra o que esconderam de você
Na prática, o Brasil teve, até o momento, uma única granja em todo o país com registro de gripe aviária. Porém, o rebanho desse local não se destinava ao abate, e sim à produção de ovos fertilizados — ou seja: nada da doença entre as aves separadas para a produção de alimentos.
A granja com a contaminação fica em Montenegro, no interior do Rio Grande do Sul. O local foi isolado, os animais foram abatidos e a contagem para declarar a indústria nacional livre da doença já começou.

Existem outros 11 focos da doença em investigação pela pasta no país. Porém, todos são em animais que não se conectam com a produção comercial — seis deles, de aves silvestres migratórias, como pombos.
Gripe aviária — fora do Brasil
O setor privado brasileiro criou um dos mais eficientes sistemas de segurança sanitária para a produção de carnes de aves em todo o planeta. A gripe aviária surgiu em 1996, na China. Foram quase três décadas até acontecer o primeiro caso no Brasil. Demorou mais dois anos para o vírus chegar a uma granja comercial no país — o que aconteceu em maio de 2025.
+ Leia mais notícias de Agronegócio em Oeste
Enquanto isso, outros grandes produtores globais enfrentam o alastramento da doença em todo o rebanho comercial de aves — e em outras espécies.
Nos Estados Unidos, por exemplo, há registros de focos de gripe aviária de norte a sul, de leste a oeste. Desde 2022, quase 200 milhões de aves foram abatidas para tentar conter a doença — e o vírus chegou, inclusive, às vacas leiteiras.
Entre ou assine para enviar um comentário. Ou cadastre-se gratuitamente
Você precisa de uma válida para enviar um comentário, faça um upgrade aqui.