O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro encerrou o ano de 2024 com um aumento acumulado de quase 2%, em relação a 2023. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o PIB do setor alcançou quase R$ 3 trilhões no ano ado.
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Desse total, quase R$ 2 trilhões foram gerados pelo ramo agrícola, enquanto o pecuário contribuiu com R$ quase 820 bilhões. A participação do agronegócio na economia nacional foi de 23% em 2024. O crescimento do setor foi impulsionado principalmente pela expansão de 12% no ramo pecuário.
Avanços em agrosserviços
O ramo agrícola, em contrapartida, enfrentou uma retração de 2%. Apesar disso, os setores de agrosserviços e de agroindústria cresceram 3,2% e 2,9%, respectivamente, em comparação a 2023. O segmento de insumos e o setor primário, por sua vez, enfrentaram quedas de 4,6% e 0,16%, respectivamente.
O desempenho expressivo do ramo pecuário teve destaque nos setores de agrosserviços e de agroindústria, que cresceram 16,79% e 16,78%, respectivamente. A análise da CNA/Cepea destacou a importância do resultado do quarto trimestre de 2024, que ajudou a reverter a tendência negativa registrada de janeiro a setembro do ano ado.
Desempenho trimestral do agronegócio
O desempenho permitiu que o PIB do agronegócio se aproximasse da previsão de crescimento de até 2% feita pela CNA em dezembro.
Durante o último trimestre do ano ado, o PIB do setor cresceu 4,4%, com aumentos nos agrosserviços (5%), agroindústria (3,7%), insumos (3%) e setor primário (4,3%).
O ramo pecuário registrou um crescimento trimestral de 10,7%, com altas nos agrosserviços (12%), setor primário (11%) e agroindústria (10%).
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