Uma das provas da resiliência do agronegócio brasileiro é a safra de grãos. Ao longo de 2024, o setor enfrentou problemas, como irregularidades no clima, turbulências políticas, redução da produção e queda nos preços. Ainda assim, há perspectiva para 2025 é de recuperação, com recordes nas lavouras.
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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a colheita de grãos em 2025 chegue a 328 milhões de toneladas. Caso o número se confirme, será um recorde. O grande impulso vem da soja. A cultura é o carro-chefe do agronegócio brasileiro. Contudo, também deve ocorrer um aumento na colheita de outras culturas fundamentais para o consumo da população. Na lista: trigo, arroz, feijão, milho, amendoim, algodão, aveia e canola.
Há a perspectiva de recorde em ao menos quatro culturas diferentes. São elas: algodão (5,4 milhões de toneladas), amendoim (1,2 milhão de toneladas), canola (295 mil toneladas) e soja (167 milhões de toneladas).
A safra de grãos de soja
No Brasil, a produção de soja é a de maior volume. Os números mostram que mais da metade da safra de grãos de 2025 virá dessa cultura. Sua predominância foi impulsionada pela alta demanda, devido à sua versatilidade.
A soja é matéria-prima para diversos ramos industriais — a lista vai além dos alimentos. Esse grão é utilizado até mesmo na produção de combustíveis, lubrificantes e produtos de higiene, como pasta de dente e sabonete. No setor alimentício, sua aplicação vai muito além do óleo e da farinha. Ele é usado na fabricação de chocolates, conservas, geleias e embutidos, além de compor a ração de muitos animais que posteriormente se tornam carne na mesa dos brasileiros, como frangos, suínos e bovinos.
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