Neste mês, Oeste traz novamente aos leitores as reportagens mais lidas pelos leitores ao longo de 2024. A matéria abaixo, publicada originalmente em 31 de julho, informa que a campeã olímpica Rebeca Andrade sofreu um golpe virtual horas depois de conquistar a primeira medalha de bronze na Olimpíada de Paris.
Leia a reportagem
Horas depois de conquistar a primeira medalha de bronze por equipes na ginástica na Olimpíada de Paris, Rebeca Andrade foi vítima de um golpe virtual. A atleta foi alertada por familiares durante a madrugada desta quarta-feira, 31, sobre golpistas que se avam por ela no WhatsApp. Os criminosos pediam dinheiro.
Por volta da meia-noite, Rebeca orientou seus seguidores nas redes sociais para que não caíssem no golpe, explicando que não era ela quem estava solicitando dinheiro.
“Gente, eu já estava dormindo, mas acordei com mensagem dos meus familiares dizendo que tem alguém se ando por mim e pedindo dinheiro no WhatsApp”, escreveu a atleta. “Por favor, não mandem dinheiro para ninguém. São 4h da manhã aqui”.
Os golpistas utilizaram a foto de Rebeca e enviaram mensagens em que alegavam precisar de dinheiro para pagar o preparador da equipe, que teria adiantado R$ 300 para ela, prometendo devolver o valor no dia seguinte.
Rebeca reforçou a orientação de que não mudou de número e que voltaria a descansar. “Eu não mudei de número, não sou eu”, destacou.
Rebeca Andrade conquista medalha de bronze na Olimpíada
Na tarde da terça-feira 30, a ginástica artística por equipes do Brasil venceu a medalha de bronze na Olimpíada de Paris. Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares e Lorrane Oliveira foram as protagonistas da conquista de um pódio inédito para o país. O ouro ficou com os Estados Unidos, liderados por Simone Biles, e a prata, com a Itália.
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A última nota de Rebeca Andrade foi decisiva no salto. Com um salto Cheng praticamente perfeito, ela obteve 15.100 pontos e assegurou o terceiro lugar geral para o Brasil. Apesar de já colecionar alguns pódios individuais, mas ainda buscava um reconhecimento coletivo.
Antes mesmo das apresentações, Flávia Saraiva sofreu um acidente durante o aquecimento e machucou o supercílio. No entanto, a equipe manteve o foco e, com muito esforço e brilho, superou China, Grã-Bretanha, Romênia e Canadá — países que ficaram à frente do Brasil em alguns momentos entre as provas.
Rebeca Andrade, aos 25 anos, brilhou nos quatro aparelhos, enquanto Flávia Saraiva, de 24 anos, competiu com um curativo no supercílio. Ambas estão classificadas para a final do individual geral na próxima quinta-feira, 1º. Julia Soares, de 18 anos, competiu no solo e na trave, Jade Barbosa, de 32.
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