O autoteste para a detecção da covid-19 pode significar a diminuição da sobrecarga sobre o sistema de saúde, em um momento no qual os casos da doença voltaram a disparar no Brasil. A avaliação é do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que defendeu nesta sexta-feira, 14, o o uso desse tipo de teste.
Ontem, a pasta encaminhou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) uma nota técnica defendendo a utilização do autoteste no país.
“A medida foi tomada no sentido de ampliar o ao diagnóstico. Isso também diminui pressão sobre as unidades de saúde”, explicou Queiroga nesta manhã, ao chegar ao ministério. “Muita gente procura a unidade de saúde e não está positiva. Com essa possibilidade, a estimativa é não só ampliar o número de diagnósticos como diminuir um pouco a pressão sobre o sistema de saúde.”
Segundo o ministro, ainda não houve tempo hábil para a Anvisa responder ao pedido.
“A nota técnica foi enviada ontem, não deu tempo para eles analisarem. Mas isso é um assunto pacificado: a necessidade de disponibilizar os autotestes na farmácia para quem assim desejar”, afirmou o ministro.
Como funciona o autoteste
Segundo o Ministério da Saúde, o público-alvo seria formado por qualquer indivíduo, sintomático ou assintomático, independentemente de seu estado vacinal ou idade, que tiver interesse em realizar a autotestagem para a covid-19.
A pasta orienta que o autoteste seja utilizado de forma complementar, como estratégia de triagem, e que pessoas que testarem positivo para a doença façam o isolamento para prevenção de novas infecções.
“A autotestagem é uma estratégia adicional para prevenir e interromper a cadeia de transmissão da covid-19, juntamente com a vacinação, o uso de máscaras e o distanciamento social”, diz a nota. “Os autotestes podem ser realizados em casa ou em qualquer lugar, são fáceis de usar e produzem resultados rápidos.”
Enfim, está aprendendo a trabalhar, não é Quiroga?