O número de mortos pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul chegou a 100 no início da tarde desta quarta-feira, 8. Mais quatro óbitos estão em apuração para confirmar se têm relação com os eventos meteorológicos. Boletim divulgado pela Defesa Civil do Estado também mostra que há 372 feridos e outros 128 desaparecidos.
Além disso, dos 497 municípios do Estado, 417 foram afetadas pelas chuvas. Ao todo, 1.456.820 pessoas foram afetadas, 163.720 estão desalojadas e outras 66.761 estão em abrigos. As forças de segurança seguem com as operações de resgates de pessoas e animais pelo Rio Grande do Sul.
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De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão do tempo no Rio Grande do Sul é de avanço de frente fria e mais temporais. Alguns municípios podem contabilizar mais de 100 milímetros de chuvas em um período de 24 horas.
A região sul do Estado, próxima à fronteira com o Uruguai, deve se preparar para temporais intensos. Podem ultraar o acumulado de 150 milímetros de chuvas nesta quarta-feira, 8.
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O instituto também informou que as tempestades podem vir acompanhadas de queda de granizo e ventos que podem ar dos 70 km/h.
Reconstrução depois das chuvas no Rio Grande do Sul
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), começou a discutir com empresários e entidades sobre a etapa posterior às chuvas e salvamento de pessoas. Discutiram as ações que estão sendo feitas para preservar vidas e recuperar os setores produtivos do Estado.
“Minha grande preocupação é dar ao Brasil a noção do que está acontecendo aqui”, declarou Leite. O chefe do Executivo afirmou que pretende estabelecer uma autoridade estadual de reconstrução, com caráter técnico e com uma estrutura dedicada.
“Precisaremos reerguer estradas, casas, vidas e, fundamentalmente, o futuro do Estado. No final desse processo, todos teremos orgulho do que fizemos”, acrescentou o governador durante a reunião.
Haverá a elaboração de planos com o auxílio das secretarias do Estado e entidades, para conduzir da melhor maneira o processo de reconstrução. Deve-se focar na prevenção climática, que formulará estratégias para que se possa prevenir e minimizar essas emergências.
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