De acordo com os pesquisadores, o patógeno já estava no país três meses antes do primeiro caso clínico notificado

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) identificaram partículas do coronavírus em amostras do esgoto de Florianópolis, que foram coletadas em novembro de 2019. Portanto, o patógeno estaria circulando no Brasil três meses antes do primeiro caso clínico notificado.
O estudo, chamado “SARS-CoV-2 em esgoto humano em Santa Catarina”, teve a participação de acadêmicos da Universidade de Burgos, na Espanha, e da startup BiomeHub. Além disso, outras pesquisas garantem: a covid-19 também estava na China e na Itália antes das confirmações iniciais.
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Uma das líderes do estudo brasileiro, Gislaine Fongaro, afirmou que a amostra é a mais antiga do vírus identificada nas Américas. Para ela, o desconhecimento da doença antes de dezembro pode ter impedido o diagnóstico correto em pacientes. Um relatório mostra que a China ocultou do mundo a doença.
A descoberta da UFSC coincide com outra pesquisa divulgada em maio deste ano pelo Instituto Oswaldo Cruz. De acordo com o levantamento, o vírus chinês estava no Brasil antes do Carnaval. Sendo assim, a festa ajudou a propagá-lo noutras regiões do Brasil, conforme noticiou Oeste.
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