Depois de nove anos fechado, o Museu do Ipiranga vai ser reaberto ao público na quinta-feira 8, como parte das comemorações do bicentenário da Independência do Brasil. O local foi restaurado e teve o espaço ampliado. Nesta terça-feira, 6, o museu foi aberto, mas permitiu somente a entrada de patrocinadores. Na quarta-feira 7, cerca de 200 estudantes de escolas públicas e trabalhadores da obra também vão poder visitar o local com suas famílias.
Os agendamentos para a visita começaram na segunda-feira 5, e os ingressos são gratuitos nos primeiros 60 dias. No total, foram investidos cerca de R$ 235 milhões na reforma. Desse valor, R$ 183 milhões vieram da Lei Rouanet, R$ 34 milhões do governo de São Paulo e R$ 18 milhões de outras empresas.
Ver esta publicação no Instagram
Do total permitido pela Lei Rouanet, R$ 15 milhões foram destinados ao Edifício-Monumento e R$ 19 milhões para a restauração do jardim francês. O museu foi ampliado em 6,8 mil metros quadrados e permite a entrada integrada ao jardim francês, bilheteria, cafeteria, loja do museu e ao auditório para 200 pessoas. O espaço também possui uma sala de exposições com 900 metros quadrados.
A estimativa é que o local receba até 1 milhão de visitantes por ano. O jardim fica em frente ao museu e também foi revitalizado. Agora, ele possui restaurante, iluminação pública, espaço para comer e reativação da fonte de água central.
O horário de visita inicial é das 11 horas até as 16 horas. Os ingressos estão disponíveis no site do museu. Até 6 de novembro a entrada será gratuita. A Secretaria da Cultura do Espaço também organizou um festival para a semana de reabertura. Entre as atrações, estão algumas apresentações da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e dos cantores Duda Beat e Geraldo Azevedo.
9 anos para reformar um museu mostra que eficiência istrativa não era o forte dos que coordenaram essa obra.
Pelo menos ficou pronto para o bi centenário. Interessante na agenda de abertura : primeiro são as autoridades, depois os funcionários que trabalharam na obra e por ultimo, quem pagou a reforma, ou seja o povo. Genial