O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, expressou preocupação com um possível colapso da agência em 2025, em decorrência da escassez de funcionários. As declarações foram feitas em uma entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta sexta-feira, 6.
Ele ressaltou que essa situação já havia sido comunicada ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antes da posse, em janeiro de 2023. Torres comparou a Anvisa à Food and Drug istration (FDA) dos Estados Unidos, que possui 18 mil servidores para uma população de 315 milhões de pessoas.
Embora a Anvisa não precise de um quadro tão extenso, ele enfatizou que os atuais 1,4 mil funcionários são insuficientes para a demanda. Em sua avaliação, “a Anvisa não precisa ter 18 mil, mas 1,4 mil não dá”.
Torres mencionou que, nos dois anos do governo atual, apenas 50 das 120 vagas autorizadas foram preenchidas. “Então, o colapso vai ocorrer. Quando? Ano que vem, possivelmente”, alertou.
Essa preocupação reflete a pressão crescente sobre a Anvisa, que regula cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Desde o início do mandato de Lula, a Anvisa enviou 27 ofícios ao Planalto e participou de reuniões para abordar a questão do pessoal.
Os desafios enfrentados pela Anvisa
Torres relembrou que a Anvisa foi a única agência convidada a discutir com o gabinete de transição no final de 2022, quando a carência de pessoal já era um tema abordado.
A situação é agravada pela fila de medicamentos que aguardam análise, que totaliza US$ 17 bilhões.
Torres ressaltou que, há dez anos, a Anvisa e o IBGE mediram que a agência regulava 22,8% da economia brasileira. Atualmente, essa proporção está próxima dos 30%.
Diretor da agência afirmou que postura do governo Bolsonaro “carecia de sustentação científica”
Ele também comentou as divergências com o governo anterior, liderado por Jair Bolsonaro (PL), quanto à vacinação contra a covid-19.
O diretor afirmou que a Anvisa e suas áreas técnicas sempre se basearam na ciência, enquanto o governo anterior adotou posturas que, em sua opinião, careciam de sustentação científica. “A questão mais pública foi quando o presidente Bolsonaro questionou a vacina para crianças”, relatou Torres.
Durante a gestão anterior, a suposta falta de atenção à Anvisa foi atribuída a uma istração “negacionista”. Torres destacou que, mesmo com a mudança de governo e as expectativas com a posse de Lula, a situação não evoluiu como esperado.
“O presidente se vacinou na primeira semana que sentou na cadeira. A gente falou: ‘Agora vai’. Não foi”, lamentou.
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They could explain also the situation in Santa Catarina where the Public Ministry is coercing parents that don’t want to give Covid-19 vaccines. Coercing is too little to address the situation. They are threatening those parents otherwise they would take away their parental authority. What’s real efficacy of the Pfzier Vaccines for the babies of 6 months ? And for the kids of 5 years old ? The technical note that Health Ministry issued don’t contain those information. And, be aware, technical note means anything.
Dear Barra Torres, please explain why the Chinese (Doria one) vaccine has never gotten the definitive registration. What happened? Also, please explain why the Astra-Zeneca vaccine has been banned from the European and US markets and consequently taken out of production. The former government was so anti vaccines that despite having critical eyes on all vaccines, it imported more than 600 million doses to prevent Covid. The current government of your friend Luladrão is so pro science that after two years he has not listened to you on your claim of hiring more personnel to so important agency. BTW, why did Brazil face shortages of dengue vaccines this year if the current government is always keen to adopt science? Last but not least, please don’t compare Anvisa with FDA. Don’t go that far as this would be ridiculous of you.
Barra Torres ainda pagara por ter cedido à pressão das BigFarmas e ter permitido a inoculação principalmente em crianças e recém nascidos. Esse sim um verdadeiro genocida.
Então continuam a indicar a “vacina para crianças”?