Em meio à calamidade pública que se instaurou no Rio Grande do Sul depois das enchentes e chuvas intensas, inúmeros cidadãos têm se organizado para ajudar o próximo e tentar amenizar as dores causadas pela tragédia climática. Um destes é o empresário André Beretta, de 35 anos, que conversou com a equipe de reportagem de Oeste na manhã desta segunda-feira, 13.
Beretta é natural de Canoas e reside na cidade com sua família. Ele também é sócio de uma empresa de marketing digital, coordenada no mesmo município. Ele contou que as enchentes sempre foram um problema e, por este motivo, ninguém esperava que a chegada dos temporais causaria um cenário tão catastrófico.
Nos primeiros dias das enchentes, a prefeitura não emitiu ordens de evacuação. Todas as informações sobre os alagamentos estavam sendo compartilhadas por civis, que pediram ajuda ao empresário e sua equipe ao longo da sexta-feira 3.
Diante dos relatos, Beretta e sua mulher, Gabriela Endres, e sua sócia Nicole Mallmann Freya compartilharam uma chave Pix para a arrecadação de fundos para as vítimas das enchentes.
Antes, a gestora de projetos Pâmella Santos e o copywriter Fillipe Soares, que trabalham com Beretta, tinham suas ações focadas na gestão da Academia Freya, a plataforma on-line de Nicole. Eles também se juntaram à linha de frente e atuam de forma ativa nas ações do grupo de voluntários.
No dia seguinte, foi possível visualizar a dimensão do problema. Os voluntários adquiriram 600 cobertores e começaram a fazer entregas em residências. Em uma delas, que abrigava 30 pessoas, os resgatados agradeceram a solidariedade, mas relataram que também precisavam de outros itens porque haviam perdido tudo durante a madrugada.
“Pegamos dois carros, uma HB 20 e uma caminhonete grande, e começamos a fazer as entregas”, disse Beretta, em entrevista a Oeste. “Até que recebi uma mensagem que pedia para eu ir em uma casa, pois 30 pessoas estavam precisando de ajuda, e fui. Entreguei os cobertores e perguntei se eles precisavam de mais alguma coisa, até que responderam que precisavam de tudo. Aquelas pessoas perderam tudo.”
Depois do episódio, a equipe de Beretta começou a atender outras demandas. Com os recursos recebidos na chave Pix, eles aram a mapear os locais que abrigavam mais pessoas para adquirir os itens necessários e realizar as entregas. Até o momento, a iniciativa coordenada pelo empresário já direcionou mais de 32 toneladas de alimentos para abrigos e distribuiu 37 mil refeições.
Beretta ressaltou que grande parte das mobilizações, incluindo doações, ações de resgate e auxílio às vítimas, foi feita por cidadãos comuns. Ele também contou que, todos os dias, recebe milhares de mensagens de pessoas perguntando como podem ajudar de alguma forma.
“Não há outra explicação, a não ser Deus”, disse o empresário. “Deus está confiando o dinheiro. Deus está confiando as doações. Deus está confiando o alimento. Deus está confiando água. Deus está confiando colchão. Deus tá confiando tudo pra nós, ao nosso cuidado, para que a gente seja usado pra levar pras pessoas que realmente precisam.”
Apesar de se emocionar com a solidariedade dos cidadãos, o empresário acredita que toda a tragédia vivida pelo Rio Grande do Sul não estaria acontecendo caso os governantes tivessem se mobilizado quando os alertas de enchentes foram emitidos. “Por que, na hora da tragédia, o povo que socorreu o povo">Brasil em Oeste
Os CIVIS São MUITO mais ativos que o ESTADO FALIDO SOCIAL COMUNISTA que temos hoje no Brasil.
Foi a má istração petista na hora de mostrar a que veio.
Tem parte de culpa também, a população.
Votam sistematicamente em esquerdista e em “Parque Temático”.
Os empresários ,calejados, fugiram do estado e foram fazer fortuna no Agro ,longe dali.
Ficaram sem a parte inteligente e criativa.
Sobrou a rapa do tacho.
Estão pagando o preço.
Pouca gente inteligente na “hora do aperto”.
Precisamos de deseleição, a lógica da nulidade do zero
O Sr Beretta está de PARABÉNS!! Enquanto os órgãos estatais estavam pensando o que fazer, o Sr colocou em ação medidas improvisadas, mas necessárias para atacar as necessidades básicas. Quanto ao fisco, certamente terá problemas para justificar os gastos, mas foram por causas nobres.