As instabilidades atmosféricas marcam presença no norte do país nesta quinta-feira, 24, com destaque para as tempestades ao longo do litoral do Maranhão, do Pará e do Amapá. A atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) mantém elevado o risco de tempestades com grandes volumes acumulados e ventos fortes.
Segundo o site Meteored, há previsão de volumes de até 100 mm em 24 horas, além de rajadas de vento que podem alcançar os 100 km/h. Os transtornos mais comuns incluem quedas de energia, alagamentos e risco de deslizamentos em áreas vulneráveis.
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As chuvas mais intensas se concentram no Amapá, com previsão de pancadas volumosas em todo o Estado, e no Pará, especialmente no litoral e na região do Baixo Amazonas. O Maranhão também segue com tempestades, principalmente em São Luís e no centro-norte do Estado.
Já o Piauí e o Ceará devem ter pancadas isoladas no norte de seus territórios, com menor intensidade em relação aos demais Estados. O mapa de precipitação mostra a concentração de núcleos de chuva sobre a Amazônia, o Maranhão e o litoral do Pará.
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Tempestades revezam com forte calor
Já o mapa de temperatura evidencia o calor intenso no interior do Brasil, com destaque para o Centro-Oeste e o Nordeste, onde as máximas ultraam os 32°C. Mesmo sob chuva, a sensação térmica permanece elevada, e a umidade alta intensifica o desconforto.
Em relação às capitais, Belém terá máxima de 30°C, com chuvas ao longo do dia, enquanto Macapá registra a mesma temperatura, com previsão de trovoadas. Salvador alcança os 29°C, com possibilidade de pancadas à tarde.

Brasília terá tempo mais firme, com variação de nuvens e máxima de 28°C. Em São Paulo, o dia será nublado, com pancadas rápidas e máxima de 26°C. Já Porto Alegre começa o dia com frio, com mínima de 14°C e máxima de 24°C.
A tendência é que a ZCIT se desloque um pouco para o norte a partir de domingo e reduza as chuvas no Maranhão, no Piauí e no Ceará, mas intensifique as tempestades no norte do Pará e no Amapá. Até lá, os volumes acumulados nessas áreas poderão ultraar 150 mm.
Leia também: “O país da chuva”, artigo de Roberto Motta publicado na Edição 182 da Revista Oeste
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