As chuvas intensas que atingem Mato Grosso desde a semana ada fizeram 22 cidades decretarem situação de emergência. Ruas foram tomadas pela água, e casas ficaram alagadas. Outros 11 municípios estão sendo monitorados. O período mais crítico das chuvas começou em 13 de janeiro.
De acordo com a Defesa Civil, os municípios de Paranatinga e Cocalinho estão entre os mais afetados, com várias ruas e residências inundadas. Muitas pessoas precisaram ser resgatadas das áreas alagadas com uso de barcos, botes e outros equipamentos.
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O governo estadual informou que os principais problemas incluem a destruição de pontes de madeira, prejuízos a estradas e danos em moradias.
Esses problemas foram registrados em Paranatinga, Nossa Senhora do Livramento, Santa Terezinha, Denise, Nova Marilândia, Nova Olímpia, São José do Rio Claro, Nova Brasilândia, Salto do Céu, Rondolândia, Serra Nova Dourada, Novo Santo Antônio, Novo São Joaquim, Chapada dos Guimarães, Nova Nazaré, Luciara, Água Boa, Itaúba e Vila Rica.
Em Paranatinga, por exemplo, três famílias ainda estão desabrigadas e foram realocadas para um abrigo temporário organizado pela prefeitura.
A Defesa Civil mantém um posto de comando na cidade, que emite alertas, dá orientações e realiza o levantamento dos danos provocados pelas chuvas.
No dia 30 de dezembro, o trânsito na Rodovia MT-020, que liga Paranatinga a Planalto da Serra, foi interrompido devido ao colapso de uma ponte sobre o Córrego Jaguaribe. A estrada é importante, porque conecta a área urbana de Paranatinga a propriedades rurais, além de ser uma das principais vias para ar Planalto da Serra.
Já em Cocalinho, há registros de famílias que permanecem ilhadas por conta das chuvas. A Defesa Civil estadual auxilia na avaliação dos danos e no monitoramento.
Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Paranatinga acumulou 127 milímetros de chuva desde o dia 13 de janeiro, enquanto Cocalinho registrou 150 mm no mesmo período.
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Na cidade de Confresa, as chuvas afetaram pelo menos 120 famílias na área urbana, enquanto 280 famílias permanecem isoladas na zona rural, conforme levantamento local.
O governo de Mato Grosso está enviando cestas básicas, cobertores, kits de higiene e limpeza, colchões, água potável e outros itens essenciais para as regiões afetadas.
Além disso, uma sala de situação foi criada na sexta-feira, 17, para coordenar os esforços de atendimento às populações atingidas.
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A sala é composta da Casa Civil, das Secretarias de Meio Ambiente, Segurança Pública, Infraestrutura e Logística, Assistência Social e Cidadania, da Energisa (concessionária de energia do estado) e de representantes dos municípios atingidos.
Veja os municípios de Mato Grosso que declararam emergência
Até agora, os 22 municípios que declararam situação de emergência são: Rio Branco, Salto do Céu, Paranatinga, Cuiabá, Nova Nazaré, Alto Paraguai, Luciara, Chapada dos Guimarães, Água Boa, Arenápolis, Itaúba, Nova Brasilândia, Vila Rica, Confresa, Rondolândia, Cocalinho, Serra Nova Dourada, Novo Santo Antônio, Novo São Joaquim, Porto Alegre do Norte, Canarana e Porto Estrela.
Os municípios sob monitoramento incluem Nossa Senhora do Livramento, Nobres, Santa Terezinha, Rondonópolis, Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Denise, Nova Marilândia, Nova Olímpia, São José do Rio Claro e Lucas do Rio Verde.
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