Parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis, localizada no Pelourinho, no Centro Histórico de Salvador, desabou nesta quarta-feira, 5. O acidente resultou na morte de Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos. Natural de Ribeirão Preto, São Paulo, Giulia estava em Salvador como turista e visitava o local no momento do colapso.
Ela havia chegado à cidade na véspera, vindo de Morro de São Paulo, onde estava com amigos desde o dia 3 de fevereiro. O incidente ocorreu por volta das 14h30, e o corpo de Giulia foi retirado do local às 17h pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). O corpo foi então encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML).
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A delegada Daniela Albuquerque, titular da Delegacia de Proteção ao Turista (Deltur), informou que um dos amigos de Giulia, que estava com ela no momento do acidente, compareceu à delegacia. Ele prestou depoimento e identificou o corpo. Giulia estava acompanhada de três amigos, dois homens e uma mulher. Todos estavam em Salvador como parte de um eio turístico. Os outros dois amigos já estavam na cidade havia uma semana.
Outras cinco pessoas ficaram feridas no desabamento
O desabamento também deixou outras cinco pessoas feridas, nenhuma delas corre risco de morte. O Corpo de Bombeiros da Bahia socorreu as vítimas e encaminhou quatro delas para uma unidade de saúde local. Uma quinta vítima foi atendida e levada ao hospital por uma ambulância do Samu. A Defesa Civil de Salvador informou que o incidente ocorreu durante um momento em que a igreja estava aberta ao público e recebia turistas, mas não havia missa no local.
Em relação aos danos à igreja, a Defesa Civil destacou que o colapso afetou quase toda a parte central do edifício. As laterais, no entanto, permaneceram de pé. O local foi isolado, para garantir a segurança. A igreja permanecerá interditada por tempo indeterminado. A Arquidiocese de São Salvador se manifestou, expressando solidariedade às vítimas e a suas famílias.
Arquidiocese de Salvador se pronunciou sobre o desabamento
A Arquidiocese também reconheceu o valor histórico inestimável da Igreja de São Francisco. Considerada uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no mundo, a igreja é um ícone do barroco nacional e está tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
“Testemunho da fé de um povo e dos Frades Franciscanos Menores em particular, que por mais de três séculos se empenham na preservação desta obra nascida da fé”, disse a Arquidiocese por meio de nota.
A Igreja de São Francisco de Assis, também conhecida como “igreja de ouro”, foi construída no início do século 18. Ela integra o Centro Histórico de Salvador, reconhecido pela Unesco como patrimônio mundial. O prédio, com seu interior revestido de ouro, é um dos maiores símbolos da fé católica na região.
Além disso, é uma das principais atrações turísticas da cidade. A igreja é também um dos monumentos mais representativos do barroco nacional. No anexo da igreja, há um pequeno museu com peças sacras, que atraem visitantes anualmente.
Além da fatalidade que vitimou Giulia, outros incidentes que envolveram o desabamento de construções históricas ocorreram na cidade. No ano ado, o casarão do antigo restaurante Colon, localizado também no Centro Histórico de Salvador, desabou. Isso aconteceu depois de mais de três anos de interdição. O prédio, estimado para o século 19, era famoso pelo seu prato de “filé mal assado” e foi citado por Jorge Amado em seus livros.
Uma das mais belas igrejas barrocas do Brasil e o destino turistico principal do Pelourinho em Salvador.
Além da fatalidade (Que Deus a tenha ao seu lado), é um CRIME o IPHAN deixar que isto aconteça com o Patrimonio Histórico de Salvador.
Basta olhar para o forro do telhado para se dar conta do descaso por esta joia do Brasil.
Mais uma década para restaurar esta igreja (com certeza, 1 ano previsto e 9 de enrolação com adendos mis).
Desleixo. Desprezo com o ado. Essa igreja tem tudo para ser desprezada por quem está no poder e quem os apoia ideologicamente. É uma igreja católica, foi construída pelos portugueses. Isso basta. Duas situações que provocam “arrepios” na nossa extrema esquerda atualmente no poder. Ela é atestado de nossas origens culturais e religiosas, ambas da Europa e talvez representem para eles a “supremacia branca”. Para quê preservar? Se pudessem poriam tudo abaixo.
Nada a criticar o descaso baiano na conservação de seus patrimônios históricos? Oeste ficou devendo…
A sintese da liberdade de expressao da Revista Oeste:
Ser claro, para nós, significa o seguinte: só escrever de maneira a permitir a compreensão imediata do que está escrito.
Ser conservador, em nosso entendimento, é defender claramente que as coisas boas sejam conservadas.
Achamos que os problemas do capitalismo devem ser corrigidos com mais capitalismo, e não menos.
Estamos convencidos de que o Estado deve interferir o mínimo possível nas atividades lícitas do cidadão.
Somos contra a propensão dos governos de atribuir a si próprios poderes que nunca demos a eles pelo voto democrático.
O fato fundamental sobre as ideias de esquerda, para nós, é bem claro: elas não funcionam.
Nada a criticar o descaso baiano na conservação de seus patrimônios históricos? Oeste ficou devendo…