O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um investimento de R$ 32 milhões para a Conspiração Filmes, produtora do filme Ainda Estou Aqui. A informação foi divulgada pelo site Poder360 nesta segunda-feira, 10.
O filme, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres, venceu o Oscar de Melhor Filme Internacional. Superou concorrentes como A Garota da Agulha e Emilia Pérez.
O valor investido será direcionado ao desenvolvimento, produção e internacionalização de obras audiovisuais. Parte dos recursos permitirá a aquisição e a atualização de equipamentos de produção e pós-produção.
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Esse financiamento ocorre por meio do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), criado pelo BNDES em parceria com a Agência Nacional de Cinema e o Ministério da Cultura. Lançado em junho de 2024, o FSA teve um orçamento inicial de R$ 400 milhões para fomentar o setor audiovisual brasileiro.
O programa objetiva promover “infraestrutura, inovação e ibilidade”, além de fortalecer as empresas ao longo da cadeia produtiva. A iniciativa também visa a estimular investimentos privados e ampliar o mercado de crédito para o setor.
Presidente do BNDES comenta ação
“A cultura, que em outros tempos foi perseguida, voltou a ser valorizada no governo do presidente Lula, e o BNDES está retomando o protagonismo no apoio ao audiovisual, um setor que gera emprego e renda e que dá visibilidade à identidade nacional”, afirmou Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.
Ainda Estou Aqui narra a história de Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres. Ela foi mulher do ex-deputado federal Rubens Paiva, sequestrado e morto durante o regime militar brasileiro. A obra é baseada no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, filho do casal.
Lançado no Brasil em novembro de 2024, Ainda Estou Aqui faturou R$ 104,6 milhões no país até fevereiro de 2025. A obra tornou-se a terceira maior bilheteria do cinema brasileiro desde 2018, vista por mais de 5,1 milhões de espectadores no Brasil. O filme arrecadou US$ 27,4 milhões (R$ 159 milhões) no exterior.
Sra. Redator,
A par de cumprimentá-lo, faço apenas uma indagação: por a revista conservadora insiste em chamar à Ditadura Militar em “regime militar”?
Atenciosamente,
Guilherme Vellame
É patente que o seu viés ideológico é extremo, a ponto de deixar cega a sua racionalidade. Se fosse “ditadura” militar, o Brasil estaria até hoje sob comando dos milicos – DITADURA é Coréia do Norte, China, CUba, Venezuela, Nicarágua. No Brasil houve REGIME militar, que durou de 1964 até 1985. Recomendo que você assista ao excelente documentário da Brasil Paralelo sobre esse período.
Esperado. Até os mais desavisados sabem que NÃO existe esquerdista grátis! Fico comparando isso com o slogan consagrado nas manifestações pelo pessoal da direita – “EU VIM DE GRAÇA”. Quanta diferença!