Filmes sobre viagem no tempo têm sempre um fascínio secreto. Como ainda não sabemos como dominar na realidade a sequência temporal, ficamos hipnotizados quando o cinema consegue nos ar essa sensação de desorientação. Foi o que aconteceu no brilhante Feitiço do Tempo, com Bill Murray. A repetição permanente do Dia da Marmota nos levou a refletir sobre nossas próprias vidas.
O mesmo princípio acontece no drama Contra o Tempo (“Code Source”), filme de 2011. Jake Gillenhall faz o papel de um militar que participa de um experimento secreto (e inverossímil). Ele “toma” o corpo de uma das centenas de vítimas de um atentado terrorista a um trem de ageiros. Em oito minutos ele precisa descobrir quem é o terrorista a bordo. Se não descobre, volta para o começo e em oito minutos o trem explode de novo, e de novo, e de novo. As coisas se complicam quando ele se apaixona por uma das ageiras.
O filme escrito por Ben Ripley e dirigido por Duncan Jones não é nenhuma obra-prima. Mas, com o perdão pelo trocadilho, é um ótimo atempo.
Contra o Tempo está disponível no streaming da HBO Plus.
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