Operações duvidosas do HSBC, do Standard Chartered e do JPMorgan Chase entre outros grandes bancos também ajudam a semana a começar complicada no mercado

A semana começa com as bolsas de todo o mundo operando em fortes baixas.
A ameaça de novos lockdowns em diversos países da Europa devido a uma segunda onda de coronavírus foi o principal motivo de queda dos mercados nesse continente.
Além disso, a descoberta pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês) de que grandes bancos europeus fizeram mais de US$ 2 trilhões em transações suspeitas entre 1999 e 2017, incluindo aí HSBC, Standard Chartered, JPMorgan Chase e Bank of New York Mellon, criou ainda mais incerteza nas bolsas. As ações do HSBC tiveram o pior tombo em 22 anos.
Nos Estados Unidos, a indicação de um novo juiz de Suprema Corte para a vaga de Ruth Bader Ginsburg, que morreu de câncer na semana ada, causa controvérsia. Até mesmo os republicanos partidários de Donald Trump não sabem se o presidente deve escolher agora ou deixar para apontar alguém depois das eleições de 3 de novembro.
Na próxima semana, Trump terá a oportunidade de melhorar sua situação nas pesquisas eleitorais, que ainda o apontam um pouco atrás do democrata Joe Biden. No próximo dia 29 ocorre o primeiro debate eleitoral nos Estados Unidos e, disputando com o “rei da gafe”, é provável que o atual chefe da Casa Branca melhore sua posição e as bolsas voltem a se equilibrar.
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