O BTG Pactual firmou um acordo com o Banco Master para adquirir um conjunto de ativos que pode ar de R$ 1 bilhão. A negociação envolveu diretamente os banqueiros André Esteves, do BTG, e Daniel Vorcaro, controlador do Master, e incluiu participações acionárias, imóveis de alto padrão e precatórios.
O pacote contempla ações da Light (15,17%) e do Méliuz (8,12%), além de outras participações minoritárias em empresas listadas na bolsa. Os ativos foram transferidos por meio de cotas de fundos de investimento.
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A operação também inclui o edifício do Hotel Fasano, localizado no Itaim Bibi, bairro mais valorizado de São Paulo, avaliado em R$ 400 milhões.
O acordo foi conduzido ao longo das últimas duas semanas, com a participação de cerca de 50 pessoas envolvidas nas tratativas nas sedes dos dois bancos.
O Banco Central e o Fundo Garantidor de Créditos acompanharam e aprovaram a venda dos ativos, segundo comunicado divulgado pelo BTG ao mercado nesta terça-feira, 27.
Apesar de rumores recentes sobre uma suposta tentativa do BTG de comprar o Banco Master por R$ 1, o banco de André Esteves negou qualquer intenção de assumir o controle da instituição.
A nota enviada ao mercado reforça que o acordo não prevê aquisição societária do Master nem de empresas do conglomerado de Vorcaro.
Venda ao BTG ocorre em meio a disputas e rumores sobre precatórios
Além dos ativos financeiros e imobiliários, o negócio inclui a cessão de precatórios que pertenciam ao grupo de Vorcaro. Em meio à negociação, circularam rumores de que esses papéis seriam “podres”, o que não impediu o avanço das conversas.
O interesse pelos ativos do Banco Master atraiu grandes grupos do setor financeiro. J&F, Banco Safra, Prisma e Latache demonstraram intenção de fechar negócio com Vorcaro nas últimas semanas.
A operação também gerou especulações depois da notícia de que o Banco de Brasília planeja adquirir 58% do capital do Master.
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O Conselho istrativo de Defesa Econômica ainda precisa revisar os termos da operação antes de sua consolidação definitiva.
O BTG declarou que todas as aquisições seguem sua estratégia de longo prazo voltada à geração de valor para os acionistas e não afetam o controle das empresas investidas.
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