O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta quinta-feira, 29, que a arrecadação prevista com o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) equivale ao orçamento conjunto do programa Minha Casa, Minha Vida e dos investimentos em Defesa.
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Segundo ele, as despesas primárias com o programa habitacional somam R$ 12 bilhões, sem contar transferências, juros e outros fatores, enquanto a Defesa conta com R$ 8 bilhões em recursos discricionários.
O governo Lula aumentou o IOF. Expectativa de arrecadação:
— Marina Helena (@marinahelenabr) May 22, 2025
2025: +R$ 20,5 bi
2026: +R$ 41 bi
Detalhe: desde que Lula assumiu, a arrecadação federal já cresceu R$ 234 bi acima da inflação.
Não foi suficiente. O IOF também não será. Na mão do PT, nem todo dinheiro do mundo. pic.twitter.com/igGGktXmjr
“Só R$ 20 bilhões seriam o equivalente a extinguir todo o programa Minha Casa, Minha Vida e todos os investimentos do Ministério da Defesa”, afirmou Ceron, conforme apurado pelo portal Poder360. “Só para ter uma dimensão da importância da discussão.”
Governo Lula recuou parcialmente em aumento do IOF
O governo Lula decidiu subir a alíquota do IOF com o objetivo de aumentar a arrecadação e a entrada de R$ 20,5 bilhões em 2025, o que ajudaria a evitar cortes maiores no Orçamento. No entanto, em 22 de maio, data da publicação do decreto, a equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recuou parcialmente da medida.
Ceron confirmou que a mudança resultou em uma perda de R$ 1,4 bilhão na projeção de arrecadação, o que reduz a estimativa para R$ 19,1 bilhões.
O ano ado foi RECORDE em arrecadação de impostos, mas segundo o ministro, sem aumento do IOF o Brasil corre o risco de parar de funcionar.
— Renata Barreto (@renatajbarreto) May 29, 2025
Quem poderia imaginar que um terceiro mandato de Lula ia dar nisso??? 🤡 pic.twitter.com/USLAg5R1m1
O recuo ocorreu principalmente em relação à tributação sobre aplicações de fundos nacionais no exterior — operações em que brasileiros enviam dinheiro a outros países para fins de investimento. A proposta inicial previa uma taxa de 3,5% nessas operações, mas, com o recuo, a alíquota foi zerada.
A decisão aconteceu em meio à críticas de economistas e analistas, que enxergaram a medida como uma forma de controle cambial. O aumento do IOF impactaria diretamente o fluxo de capitais estrangeiros, afetando a cotação do dólar no país.
O governo “não está percebendo que colocar IOF de 3,5% em todo investimento feito por brasileiros no exterior é o início do fechamento da conta de capital”, alertou Tony Volpon, ex-diretor do Banco Central, em uma publicação feita diante do anúncio do aumento.
CLT é escravo no Brasil , 500 mil venezuelanos no bolsa família, país amaldiçoado seja Brasil .
Não tem a mínima vergonha na cara !
Governo corrupto e incompetente.
Proponho que ela faça uma vaquinha com os eleitores do 9 dedos pra arrumar essa verba…
Simples demais Governo para de torrar dinheiro com a lei Roanet, e também para de gastar milhões com propaganda com estatais únicas no mercado.