O setor aéreo brasileiro transportou 67 milhões de ageiros no mercado doméstico e internacional ao longo de 2021, uma redução de 43,5% em relação a 2019, quando foram transportadas mais de 119 milhões de pessoas.
Considerando apenas o mercado doméstico, o recuo entre os períodos foi de 34,2%. No acumulado do ano, 62,5 milhões de ageiros foram transportados em rotas nacionais. Os dados foram divulgados na sexta-feira 29 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
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Em 2021, a Latam liderou o setor aéreo com 33,8% de participação, seguida de Azul (33,5%) e Gol (31,8%).
“A liderança de mercado é consequência dos esforços de toda a companhia para recuperar e ampliar a malha aérea de forma consistente e eficiente no Brasil, para que mais pessoas possam voar”, comemorou Diogo Elias, diretor de Vendas e Marketing da Latam Brasil.
Os indicadores de dezembro do ano ado mostram uma aproximação com os números registrados na pré-pandemia. Trata-se do maior volume de ageiros pagos transportados nos aeroportos brasileiros desde janeiro de 2020.
No último mês do ano, 7,7 milhões de pessoas foram transportadas em voos realizados dentro do país, percentual 13,3% inferior em relação ao total aferido dois anos antes.
O transporte de correio e carga paga encerrou o último mês do ano com redução de 5,7% no mercado doméstico, na comparação com igual período de 2019, com total de 40 mil toneladas transportadas. No acumulado do ano frente aos 12 meses de 2019, a retração foi de 11,4%.

Mercado Internacional
O mercado internacional seguiu fortemente impactado devido ao fechamento de fronteiras e restrições de viagens adotadas por vários países para tentar conter a pandemia provocada pelo novo coronavírus.
Considerando esses fatores, nos últimos 12 meses, 4,7 milhões de ageiros viajaram nesse ramo, valor 80% menor que o total registrado de janeiro a dezembro de 2019. Em dezembro ado, houve 985 mil embarques, redução de 53% na comparação com dois anos atrás.
Os dados de demanda e oferta no mercado internacional, na comparação anual com 2019, sofreram redução de 77% e 64%, respectivamente. Em dezembro, os indicadores tiveram retração de 45%, cada.
Recorde no período
Na contramão do cenário apresentado no mercado internacional nos indicadores de demanda, oferta e fluxo de ageiros, em 2021, o volume de carga e correio pago registrou alta de quase 17% na comparação com os dados de 2019, com total de 84 mil toneladas transportadas.
O crescimento aferido no último mês do ano ado foi ainda maior, de 24%. Trata-se do maior volume de carga transportada para o mês desde o ano 2000 — início da série histórica.
Com informações da Assessoria de Comunicação Social da ANAC
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