A Gol acusou a Latam, principal concorrente no mercado aéreo brasileiro, de “ação predatória” para obter aeronaves, pilotos e lessores (empresas que arrendam as aeronaves, como bancos e financeiras). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo com base em notícia publicada pelo Valor Econômico.
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A queixa foi formalizada na sexta-feira 9 e a Justiça norte-americana aceitou em grande parte o pedido da empresa brasileira, que entrou em recuperação judicial nos Estados Unidos no dia 26 de janeiro.
A alegação foi apresentada ao Tribunal de Falências do Sul de Nova York, o mesmo em que a Gol pediu recuperação judicial.
A decisão do juiz autorizou o processo de discovery, o que significa que a Latam terá que prestar explicações e apresentar as cartas enviadas aos lessores. Ficou determinado ainda que três executivos da companhia aérea chilena prestem depoimento por um total de cinco horas. Não foi definido quais serão as pessoas ouvidas.
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A Latam afirma, ainda, na mensagem, que quer comprar entre 20 e 25 aviões, com disponibilidade imediata, dos modelos Airbus A-320, Airbus A-321, ou Boeing 737, segundo o jornal.
A Gol cita a divulgação de vagas de empregos para pilotos, registradas em 29 de janeiro. Na divulgação, de acordo com o Estadão, a Latam afirma que busca profissionais para atuar no Brasil e que ter licença para voar com aeronaves Airbus e Boeing, incluindo o modelo 737.
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