Apesar desse cenário, a economia brasileira vem apresentando sinais de recuperação

Ao todo, 1,3 milhão de empresas encerraram suas atividades temporária ou definitivamente na primeira quinzena de junho no Brasil. Destas, 522,7 mil (39,4%) apontaram como causa os entraves da pandemia de coronavírus. É o que informa o mais recente levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado na manhã desta quinta-feira, 16. Em síntese, quatro entre cada dez empresas que paralisaram as suas atividades no período o fizeram por causa da covid-19.
Contudo, há luz no fim do túnel. Entre as boas novas estão a safra recorde registrada pelo agronegócio brasileiro, o setor imobiliário prevê recuperação rápida, o mercado de aquisições está aquecido, avançam consistentemente negociações acerca de concessões e privatizações. Além disso, no mundo do consumidor comum, um dado importante: o endividamento da sociedade brasileira se manteve estável. Ou seja, mesmo com perda de renda, os consumidores vêm mantendo os pagamentos.
Quer saber de onde virá a retomada no cenário pós-coronavírus? Leia a reportagem da edição n° 12 de Oeste
É claro que eu gostaria que a recuperação fosse rápida. Mas os sinais da destruição causada pelo ‘fecha geral’ ainda não estão todos presentes para uma avaliação mais otimista.
Acredito na recuperação lenta mas consistente da nossa economia. Talvez mais rápida do que esperamos. Vejo aqui em Recife o consumidor comprando, serviços voltando a atuar, a construção civil retomando sua atividade r a indústria pernambucano está retomando bem.