A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) manifestou preocupação com a reversão gradual da desoneração da folha de pagamentos. Tal medida tem o setor entre os 17 beneficiados.
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Em nota, a associação afirma reconhecer o esforço do governo federal para atingir a meta de zerar o déficit das contas primárias no ano que vem. Porém, a entidade alerta que a volta d oneração parcial da folha de pagamento pode afetar parte dos 1,5 milhão de postos de trabalho formais mantidos pelo setor.
Embora pondere que vai aguardar a edição da medida provisória antes de emitir um pronunciamento mais detalhado, a Abit lamenta a ausência, no pacote anunciado nesta quinta-feira, 28, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, da taxação das compras de até US$ 50 em plataformas internacionais de comércio eletrônico.
“Enquanto o setor produtivo brasileiro sofre com a elevada carga tributária do país, fabricantes e comerciantes estrangeiros valem-se da isenção”, reclama a Abit. “E com isto competem de maneira não isonômica com os agentes econômicos brasileiros.”
Associação da indústria têxtil quer dialogar com Haddad sobre oneração da folha de pagamento

Colocando-se à disposição ao diálogo com Haddad e o Congresso Nacional, a Abit reivindica uma proposta definitiva sobre a tributação da folha salarial na próxima etapa da reforma tributária, que vai tratar do imposto de renda.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado
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