O setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) registrou superávit primário de R$ 6,7 bilhões em abril, depois do resultado positivo de R$ 1,2 bilhão de março, informou o Banco Central nesta quarta-feira, 29. Pela série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2021, o saldo ficou no azul em todos os meses de abril desde então.
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O resultado do mês ado foi o pior desempenho das contas consolidadas do país para o mês desde 2019, quando o resultado foi de R$ 6,6 bilhões, na série histórica do BC iniciada em 2001. Em abril de 2023, houve superávit primário de R$ 20,3 bilhões. O resultado primário reflete a diferença entre receitas e despesas do setor público, antes do pagamento dos juros da dívida pública.
No quarto mês do ano, o resultado fiscal foi composto de um superávit de R$ 8,8 bilhões do governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e INSS). Já os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o resultado negativamente com R$ 1,4 bilhão. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 591 milhões, os municípios tiveram resultado negativo de R$ 1,967 bilhão. As empresas estatais registraram déficit de R$ 698 milhões no mês.
Superávit acumulado do ano chega a R$ 61,3 bilhões
As contas do setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) acumularam um superávit primário de R$ 61,3 bilhões de janeiro a abril de 2024, o equivalente a 1,65% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central. Em 2023, o resultado do período foi superavitário em R$ 78,7 bilhões.
O superávit fiscal no ano até abril ocorreu na esteira do saldo positivo de R$ 30,3 bilhões do governo central (0,82% do PIB). Os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram um superávit de R$ 33,2 bilhões (0,89% do PIB) no período. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 33,2 bilhões, os municípios tiveram um saldo positivo de R$ 35 milhões. As empresas estatais registraram um resultado no vermelho de R$ 2,2 bilhões.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
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