Em artigo publicado na Edição 257 da Revista Oeste, o colunista Evaristo de Miranda resgata a história da ocupação da Amazônia pelo Brasil e destaca o papel fundamental do explorador Pedro Teixeira nesse processo. Ele ressalta que, no século 16, a Amazônia era de direito e de fato espanhola, segundo o Tratado de Tordesilhas, e que foram séculos de estratégia geopolítica, investimentos, expedições e diplomacia para integrá-la ao território brasileiro.
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A história de Pedro Teixeira se destaca nesse contexto. Considerado responsável por garantir que 62% da Amazônia permanecesse no Brasil, sua expedição de 1637 a 1639 foi um marco na demarcação territorial. Com uma frota de 70 canoas, mais de 70 soldados e cerca de 1,2 mil índios, ele percorreu a bacia amazônica até chegar às proximidades de Quito, e enfrentou desafios extremos, como enfermidades, ataques de índios e condições climáticas adversas.
No texto para a Revista Oeste, Miranda também destaca o papel de outros personagens históricos nessa jornada, como Bento Rodrigues de Oliveira, o mestre de campo da expedição, e Francisco Fernandes, que realizou a primeira jornada solitária pelo Rio Amazonas. A missão não apenas garantiu a soberania portuguesa sobre a região, mas também possibilitou registros valiosos sobre as populações indígenas, a geografia e as potencialidades econômicas da Amazônia.
COP30 pode ameaçar soberania nacional com internacionalização da Amazônia
Além disso, o colunista observa que a realização da COP30 em Belém levanta questionamentos sobre o futuro da região. Ele argumenta que a internacionalização da Amazônia pode ameaçar a soberania nacional e transformá-la em um protetorado estrangeiro sob o pretexto da sustentabilidade.
“A COP30 em Belém será o triste fim de tantas epopeias">clicar aqui, escolher o plano e seguir os os indicados.