Nesta quarta-feira, 9, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou, por mais 60 dias, o inquérito da Polícia Federal (PF) contra Allan dos Santos, no caso no qual o jornalista teria supostamente forjado mensagens contra Juliana Dal Piva, do site ICL Notícias. A investigação está em vigor desde julho do ano ado.
Sob ameaça de multa diária de R$ 100 mil, Moraes tem mandado as redes sociais entregarem informações de dados cadastrais de Santos entre junho do ano ado até data recente, no âmbito da investigação conduzida pela PF — depois de pedidos da corporação.
Ao prorrogar o inquérito, o ministro determinou à Meta que apresente à PF, em 10 dias, os dados cadastrais, incluindo endereço de IP e porta lógica de origem, utilizados na criação dos perfis AllanConta46 e AllanConta47, com a respectiva data e hora de registro, assim como o envio do conteúdo das postagens realizadas pelo perfil entre 1º de junho e 24 de março.
Em virtude do cerco judicial promovido pelo STF, Santos deixou o Brasil em 2021. Atualmente, ele vive exilado nos Estados Unidos.
Multa de Moraes a Allan dos Santos

Em 19 de março, Moraes multou o jornalista em R$ 15 mil, por suposto descumprimento de cautelares.
Isso porque Santos publicou conteúdos nas plataformas YouTube, Instagram, X e Facebook, à revelia do STF.
No documento enviado à Procuradoria-Geral da República para manifestação, Moraes cita as 37 decisões assinadas por ele que determinaram o bloqueio dos perfis de Santos também no Telegram, TikTok, OnlyFans e Rumble.
Leia também: “Os enfermos do 8 de janeiro”, reportagem publicada na Edição 263 da Revista Oeste
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