A repórter Flávia Jannuzzi entrou na lista de profissionais que resolveram processar a Rede Globo de Televisão. Demitida em abril deste ano, ela abriu ação trabalhista contra a emissora.
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A saída de Flávia do canal ocorreu meses depois de ela criticar o figurino da atriz Deborah Secco. Sem formação em jornalismo, a artista atuou como comentarista do SporTV, canal esportivo do Grupo Globo, durante a Copa do Mundo do ano ado. O evento futebolístico foi realizado no Catar, de novembro a dezembro de 2022.
Na ocasião, Flávia, então repórter do jornalismo da Globo no Rio de Janeiro, criticou o que considerou sensualidade desnecessária. A crítica foi feita por meio de postagem em perfil pessoal da jornalista nas redes sociais.
“Sensualização para comentar futebol não empodera mulher nenhuma”, afirmou Flávia Jannuzzi, na ocasião. “Podem me massacrar aqui. Achei uó”, prosseguiu a jornalista.
Por meio das redes sociais, a atriz — e comentarista esportiva na ocasião — rebateu a crítica. “Cada um tem a sua opinião, mas eu acho que quem não gosta, não veste”, publicou Deborah. “Agora criticar o coleguinha, acho feio.”
Chefia da Globo mandou apagar post contra Deborah Secco, denuncia repórter
A discussão, contudo, não ficou restrita a postagens das duas na internet. Conforme o site F5, Flávia Jannuzzi alegou que a direção da Globo a obrigou a excluir o conteúdo sobre o figurino da atriz.
“Tirei a postagem, mas eu continuo pensando exatamente como eu botei ali”, afirma Flávia.
A jornalista, que permaneceu na Globo por 25 anos, alega à Justiça que foi vítima de supostas transgressões trabalhistas por parte da empresa de comunicação. Ao todo, Flávia cobra o pagamento de R$ 4,5 milhões a título de indenização.
Até o momento, a advogada que representa Flávia Jannuzzi contra o canal de TV não comentou o caso publicamente. A Globo, por sua vez, não se pronuncia a respeito de ações judiciais das quais é parte.
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Atualização,18 de setembro de 2023, às 15h50: em contato com Oeste, o escritório de advocacia que representa a jornalista Flávia Jannuzzi afirma que ela não cita a atriz Deborah Secco na ação trabalhista contra a Globo. A informação foi corrigida.
Atenção, revista Oeste…
Por que no texto a observação “sem formação em jornalismo” para Débora Secco? Essa formação até onde sei não é exigida para o exercício da profissão. Quem insiste nisso é a militância da esquerda sindical.
Tenho notado claros sinais de infiltração em Oeste.