Em 2008, Ketleyn Quadros fez história ao trazer a primeira medalha olímpica de judô para o Brasil. A atleta conseguiu o bronze em Pequim. Ela está entre os 242 competidores nos Jogos de Tóquio com apoio do Bolsa Atleta, o programa do governo federal que destina recursos a esportistas de alto desempenho. O número corresponde a 80% dos 302 classificados do país nesta edição — em 19 modalidades, todos os brasileiros usam esse custeio.
“Eu sempre me preparei muito forte para estar dentro de uma Olimpíada”, comentou. “Poder participar e voltar sendo medalhista, não tem como definir tamanha emoção”.
Entre os contemplados pelo programa que estão no evento em andamento, 88 pertencem à divisão Pódio. Para integrá-la é preciso ser um dos 20 melhores no ranking mundial de sua modalidade — os rees para cada um deles oscilam de R$ 5 mil a R$ 15 mil. Outras 62 pessoas são da categoria olímpica, destinada a quem já participou de alguma edição dos Jogos e continua com resultados expressivos. 69 são membros do grupo Internacional, e 23 do Nacional.
A lista de beneficiados do Bolsa Atleta em 2021 chega a 7.471 patrocinados diretamente, a maior da história, garantidos por uma previsão orçamentária de R$ 145 milhões da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
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