CEO do Twitter/X se manifesta depois de decisão de Moraes

O magistrado ordenou o fechamento da plataforma no Brasil nesta sexta-feira, 30

30 ago 2024 - 22h12 | 2min de leitura

Linda Yaccarino lamenta a decisão de Alexandre de Moraes de mandar fechar o Twitter/X | Foto: Reprodução/Redes sociais

Linda Yaccarino, CEO do Twitter/X, se manifestou sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra a plataforma. O magistrado ordenou o fechamento da rede social no Brasil nesta sexta-feira, 30.

“Este é um dia triste para os usuários do Twitter/X ao redor do mundo, especialmente aqueles no Brasil, que estão tendo o negado à nossa plataforma”, escreveu Linda, nas redes sociais. “Gostaria que não tivesse chegado a esse ponto — parte meu coração.”

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No comunicado, a CEO do Twitter/X mencionou a Constituição Federal, que, no seu Artigo 220 é direta: “Proíbe toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”.

This is a sad day for X s around the world, especially those in Brazil, who are being denied access to our platform.

I wish it did not have to come to this – it breaks my heart. The Brazilian Constitution says, "Any and all censorship of a political, ideological and artistic… https://t.co/TaylZPzm4H
— Linda Yaccarino (@lindayaX) August 30, 2024

“Espero que em algum dia o governo brasileiro cumpra a Constituição que o povo ratificou”, afirmou a executiva da rede social. “Mas, enquanto não houver mudanças no Brasil, o Twitter/X será fechado.”

A decisão de Alexandre de Moraes de fechar o Twitter/X

A decisão de Alexandre de Moraes ocorreu depois de o empresário Elon Musk se recusar a nomear um representante para responder legalmente pela empresa no país.

Agora, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações, Carlos Baigorri, tem 24 horas para cumprir a decisão.

Além disso, Alexandre de Moraes ordenou que os provedores de serviços de internet bloqueiem o o ao Twitter/X e a outras ferramentas que possam permitir seu uso, como as redes privadas virtuais, as chamadas VPNs.

Pagamentos de multas

Ainda de acordo com o documento, a suspensão permanecerá em vigor até que a empresa nomeie um responsável pelas operações no Brasil. Além disso, deve pagar as multas acumuladas por, segundo Moraes, desrespeitar os bloqueios de perfis na plataforma, que já ultraam R$ 18 milhões.