O estado de saúde do senador colombiano Miguel Uribe permanece extremamente grave, informou a Fundação Santa Fé de Bogotá, neste domingo, 8.
Uribe sofreu um tiro na cabeça durante um evento político em Bogotá, no sábado 7. Civis e policiais o levaram em estado crítico ao hospital. O responsável pela tentativa de assassinato é um bandido de 14 anos.
Nas últimas horas, o senador ou por cirurgia neurológica e um procedimento na coxa esquerda. Foi transferido para UTI, a fim de estabilizar o quadro pós-operatório.
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Em mensagem divulgada nas redes sociais do marido, Maria Claudia Tarazona, mulher de Uribe, agradeceu pelo apoio dos colombianos e pediu consideração à privacidade da família. “Peço que aceitem e respeitem nosso silêncio”, escreveu. “Obrigado pelas suas orações.”
As autoridades locais prenderam o adolescente que atirou contra o político e investigam a motivação do ataque.
Colômbia à caça do responsável pelo crime
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, prometeu identificar os mandantes do crime e manifestou pesar pelo ocorrido. “Não sei como aliviar a dor deles”, afirmou. “É a dor de uma mãe e de uma pátria.”
Durante pronunciamento em rede nacional, Petro condenou o atentado e disse que as investigações seguirão pistas sobre possíveis mandantes. “Nenhum recurso será poupado, nem um peso, nem um minuto de energia”, afirmou. “Vamos caçar o cérebro por trás disso, viva essa pessoa onde viver — na Colômbia ou no exterior.”
Ele também criticou o aliciamento de adolescentes por organizações criminosas e prometeu uma apuração independente sobre os autores intelectuais, ao sugerir ligação com redes envolvidas em crimes políticos.
Miguel Uribe virou estatística
A tentativa de assassinato revive memórias do período mais sangrento da história política colombiana. Entre o fim dos anos 1980 e o começo dos 1990, o país testemunhou a execução de diversos candidatos presidenciais. Diana Turbay foi uma das vítimas.
Hoje, Miguel Uribe integra uma geração de políticos herdeiros dessa dor: ao lado dele estão nomes como Carlos Fernando Galán, atual prefeito de Bogotá e filho do liberal Luis Carlos Galán (assassinado em 1989), e María José Pizarro, senadora e filha de Carlos Pizarro Leongómez, morto em 1990 durante a campanha presidencial pelo M-19.
A nova onda de violência política lança sombras sobre a Colômbia às vésperas de mais uma eleição presidencial.
Extrema esquerda age assim? Celso Daniel, Toninho do PT,Trump , Bolsonaro,