Os ataques do Hamas contra Israel, neste sábado, 7, tiveram o apoio do governo iraniano, segundo uma importante fonte de informações do Exército em Israel, Sarit Zehavi.
“Isso não é somente um ataque terrorista — é uma guerra, iniciada por organizações terroristas que recebem ordens do regime terrorista do Irã”, afirma Zehavi, CEO da Alma Research and Education Center, em entrevista a Oeste. “O Irã está por trás desses ataques.”
Muitas das informações da Alma, um centro de análises estratégicas que atua naquele país, dão e para ações do Exército de Defesa de Israel (IDF).
Rahim Safavi, conselheiro de autoridade máxima iraniana, o aiatolá Ali Khamenei, comemorou os ataques e afirmou que Teerã estará ao lado dos palestinos “até a libertação de Jerusalém”.
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Zehavi atuou por 15 anos no IDF e hoje é tenente-coronel da reserva. Ela escreve documentos de posição e atualizações com foco nos desafios de segurança nacional de Israel em relação ao Líbano e à Síria. Zehavi afirma que ainda é cedo para falar em uma guerra direta entre Israel e Irã. No entanto, não descarta essa possibilidade.
O que falta, segundo a tenente-coronel, é um casus belli clássico (motivo claro para guerra), com o Irã atacando diretamente Israel. E o regime iraniano tem preferido, conforme ela diz, atuar na guerra, mas sem se expor a ataques diretos.
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“Para isso [uma guerra com o Irã] acontecer, o terrorismo deveria ter vindo do Irã propriamente, ou da Guarda Revolucionária Iraniana pelo mar, terra ou ar”, disse. “Isso não vejo ainda, já que os iranianos têm aliados suficientes no local de origem do conflito, que podem lutar contra a gente. Por que, então, o Irã iria lutar diretamente">Neste sábado, ataques ocorreram principalmente na parte sul do país. Milhares de foguetes foram lançados, ao mesmo tempo que invasores entraram por terra em Israel e atacaram a população.
O grupo Hamas reivindicou a autoria e afirmou se tratar do início de uma recuperação de território. A imprensa local afirma que serviços de emergência já confirmaram a morte de pelo menos 348 pessoas, 150 em Israel, nos ataques que provocaram o conflito, e 198 na Faixa de Gaza, em virtude da retaliação de Israel.
Já que o Lule adora tanto viajar e é amigão dos terroristas, poderia fazer um tour lá na Faixa de Gaza,
E agora lula? Como fica tudo isso para quem não é um anão diplomático, apenas um bobo diplomático?