Israel rejeitou, nesta segunda-feira, 26, uma oferta do Hamas que previa a libertação imediata de cinco reféns em troca de recuo militar. O país considerou a proposta insuficiente e quer um número maior de reféns libertados.
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Apesar da negativa, as negociações continuam, mediadas pelo enviado especial dos Estados Unidos (EUA), Steve Witkoff, que mantém diálogo aberto para tentar avançar num cessar-fogo.
Witkoff fez uma nova proposta ao grupo terrorista, conforme relata a Reuters. O plano prevê a libertação de dez reféns e uma trégua de 70 dias.
“A proposta inclui a libertação de dez reféns israelenses vivos, mantidos pelo Hamas, em dois grupos, em troca de um cessar-fogo de 70 dias e uma retirada parcial da Faixa de Gaza”, disse uma fonte à agência.
EUA pressionam Israel a adiar ofensiva contra o Hamas
Os EUA têm pressionado Israel a adiar sua ofensiva em Gaza. O objetivo é evitar uma escalada do conflito e permitir o o de ajuda humanitária. A região enfrenta uma crise com hospitais sobrecarregados, escassez de combustível e alimentos, e aumento do risco de envolvimento de grupos armados aliados ao Hamas.
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O governo de Israel declara que qualquer cessar-fogo deve garantir a segurança da nação. O Hamas utiliza a questão dos reféns como uma maneira de prosseguir com a chantagem. Até o momento, não houve avanço significativo para um acordo definitivo.
No terreno, os ataques aéreos israelenses continuam concentrados em alvos militares do Hamas, enquanto a população civil enfrenta cortes de água, energia e restrições à movimentação e grave situação humanitária.
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