Os retornos de Barry “Butch” Wilmore e Suni Williams, da missão com a nave Starliner, da Boeing, para a Terra ainda é incerta. A permanência da dupla que deveria ser de 8 dias no espaço sideral se transformou em 9 meses. Nesta semana, cientistas anunciaram que eles voltariam. Não deu certo.
O motivo foi um problema técnico pouco antes do lançamento da Falcon 9, na Flórida. A nave levaria outros quatro novos tripulantes para buscá-los. O defeito fez, desse modo, com que se adiassem os planos de retorno mais uma vez. A previsão, segundo a Nasa, é de que uma nova tentativa ocorra sobretudo antes deste fim de semana.
A 400 km da terra
Ambos os pilotos seguem na Estação Espacial Internacional (ou ISS, na sigla em inglês), a cerca de 400 km da superfície terrestre. O local, equipado para receber astronautas com diferentes objetivos, tem principalmente uma rotina própria. Conforme a Nasa, a ISS é maior que uma casa convencional. Tem seis quartos com seis dormitórios, dois banheiros, uma academia e uma janela saliente com vista de 360 graus, informa o jornal O Globo.
Em razão da quantidade de pesquisa e manutenções, o turno de trabalho de um astronauta no espaço dura 16 horas. “O principal objetivo da tripulação da estação é realizar pesquisas, participar de experimentos médicos e manter a estação”, diz a agência sobre a Estação Espacial.
A noção de tempo é difícil. Em 24 horas os ocupantes na Estação Espacial am por 16 nasceres e pores do sol. O dia começa para todos pontualmente às 6 horas da manhã no fuso horário de Greenwich (GMT).
Depois de se levantarem, os astronautas seguem para uma rotina. Ela inclui higiene pessoal, café da manhã, limpeza da própria área de ocupação e checagem da programação diária. No banheiro, o astronauta precisa escovar os dentes com a boca fechada e engolir a pasta de dente depois do uso. Dessa forma, ele evita que a gravidade faça o produto sair voando.
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