O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta terça-feira, 28, que a Mona Lisa mudará de sala no Museu do Louvre, sendo necessário adquirir um ingresso separado para irar a pintura.
Em um discurso proferido em frente à Mona Lisa, Macron apresentou uma série de mudanças para o Louvre, que está em estado de degradação estrutural e sofre de superlotação.
Entre as novidades, está “uma nova grande entrada” além da Pirâmide e de um “espaço dedicado” à Mona Lisa, obra que será transferida para outra sala e “ível de forma independente”.
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Há poucos dias, o presidente do Louvre, Laurence des Cars, tinha enviado uma nota alarmante ao Ministério da Cultura para denunciar “a multiplicação de avarias em espaços do museu, muitas vezes gravemente deteriorados”, a “obsolescência” da estrutura e “preocupantes variações de temperatura que ponham em risco a conservação das obras”.
Há poucos dias, a nota chegou ao conhecimento do jornal francês Le Parisien, que a publicou, abrindo o debate sobre o futuro do Louvre e da Mona Lisa.
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Macron decidiu reagir rapidamente e anunciou as novas medidas ao falar no Salão dos Estados, no coração do museu.
“Falar sob o olhar incomparável da Mona Lisa é um privilégio que convida à humildade”, disse Macron, prometendo um projeto “realista e dotado do financiamento necessário”.
O presidente da República lembrou ainda o “papel especial” que o Louvre ocupa na história de França.
Projeto “Louvre Nova Renacença”
O projeto “Louvre Nova Renascença” prevê a instalação de “uma nova entrada na fachada Perrault“, o que deverá permitir “reequilibrar a forma de visitar o Louvre e reabri-lo aos parisienses”.
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O objetivo é transformar o museu, tornando-o capaz de receber até 12 milhões de visitantes por ano. A média atual é de 10 milhões de visitantes por ano.
“Todo o custo das obras deste novo o será financiado com recursos próprios do museu, sem onerar os contribuintes”, garantiu o presidente francês, que está enfrentando sérias dificuldades de aprovação do Orçamento para 2025.
A criação de novas salas sob a Corte Carrée permitirá que a Mona Lisa seja transferida para um espaço dedicado, “ível independentemente do restante do museu” e que exigirá um bilhete separado.
O presidente propôs também a introdução de uma entrada mais cara para visitantes de países de fora da União Europeia, seguindo a sugestão da ministra da Cultura, Rachida Dati
“Este projeto será também ampliado para outros museus e monumentos”, disse Macron, especificando que entrará em vigor “a partir de janeiro de 2026”.
“Este projeto do Novo Renascimento para o Louvre deve representar, para a arte, a história da arte e a sua transmissão uma nova etapa na vida da nação”, concluiu o presidente da França.
Nós, terceiromundistas pagaremos mais para entrar ? Liberté, INEGALITÉ et Fraternité
Discriminação.