A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, criticou a participação de “atleta trans” na Olimpíada de Paris. Em coletiva de imprensa, Giorgia afirmou que a vitória de Imane Khelif sobre Angela Carini no boxe não foi uma “competição justa”.
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Biologicamente definida como intersexo (hermafrodita), Khelif recebeu autorização a competir na categoria feminina nos Jogos Olímpicos apesar da desqualificação em outras competições por “níveis elevados de testosterona”. A luta da argelina contra a atleta italiana durou apenas 46 segundos.
Angela decidiu se retirar por receio de ter fraturado o nariz depois de um soco. Antes de deixar o ringue, ela disse: “Não é justo”. Em entrevista, a atleta de 25 anos, natural de Nápoles, declarou que nunca havia recebido um soco tão forte antes.
Logo, levantou-se a polêmica sobre a participação de atletas com características masculinas em esportes femininos.
Assista ao soco que deu a vitória a Imane Khelif sobre Angela Carini no boxe:
This is the power punch to the head that finished the match. pic.twitter.com/ssJqe20dza
— FairPlayForWomen (@fairplaywomen) August 1, 2024
Igualdade no esporte feminino depois atleta trans na Olimpíada
Meloni expressou preocupações sobre a proteção dos direitos das atletas femininas de competir em condições iguais. Também enfatizou a necessidade de excluir atletas com características genéticas masculinas das competições femininas.
“Com níveis de testosterona presentes no sangue da atleta argelina, essa não é uma competição justa”, avaliou a premiê italiana. “Atletas com características masculinas não devem ser itidos em competições femininas para proteger os direitos dos atletas.”
Veja um trecho da entrevista da premiê italiana, Gergia Meloni:
🚨 URGENTE – Geórgia Meloni destrói Olimpíadas por participação da atleta trans nas olimpíadas!
— SPACE LIBERDADE (@NewsLiberdade) August 1, 2024
“Eu penso que um atleta com características genéticas masculinas não deva participar da categoria feminina” pic.twitter.com/MQSX9sC5Yu
Khelif vai competir nas quartas de final assim como a boxeadora taiwandesa Lin Yu-ting, também intersexo. Lin, assim como Khelif, não conseguiu ar nos testes de elegibilidade de gênero no Campeonato Mundial Feminino de Boxe, em Nova Délhi (Índia), no ano ado. Isso levou à sua desqualificação.
Críticas sobre a falta de critérios
A participação de Khelif e Lin gerou críticas sobre a falta de critérios uniformes em nível internacional. Mas o Comitê Olímpico Internacional (COI) defendeu a inclusão das duas boxeadoras intersexuais e afirmou que elas cumprem as regulamentações de elegibilidade.
+ Ministra italiana se diz ‘preocupada’ com a presença de atletas trans na Olimpíada
Eles deixaram ir longe demais. Agora não tem mais volta.
As Olimpíadas estão desmoronando com esta falta total de competitividade.
Olimpiada de Paris é um exemplo de como essas barbaridades estavam sendo vistas como “boas práticas”. Felizmente o mundo acordou!
Obrigado, Sra. Geórgia Meloni
Equivale ao doping. Concorrência desleal.
Está olimpíadas é a mais lixo de todos os tempos.
A atleta na verdade é lésbica, ela nasceu mulher, não fez cirurgia de mudança de gênero.
Os exames deram níveis de testosterona e cromossomos XY masculinos. É biologicamente masculino.
Que absurdo! Onde está o repúdio das feministas?