Militares russos invadiram neste domingo, 27, a segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, localizada a nordeste da capital Kiev. O local tem aproximadamente 1,4 milhão de habitantes e virou alvo após Kiev resistir.
“Houve uma incursão de veículos leves do inimigo russo na cidade, inclusive no centro da cidade”, disse Oleg Sinegubov, responsável pela istração regional. “As forças armadas ucranianas estão eliminando o inimigo.”
O gabinete do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou que a Rússia explodiu um gasoduto em Kharkiv na madrugada. O governo advertiu a população a se proteger da fumaça, cobrindo as janelas com panos úmidos.
Conforme o Executivo, Kharkiv continua sob o controle da Ucrânia. “O controle de Kharkiv é nosso”, garantiu o governo. “As Forças Armadas e a polícia estão conosco. A cidade está sendo limpa completamente de inimigos.”
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Kiev
O presidente Zelensky garantiu hoje que mantém a capital Kiev sob controle. Até o momento, os russos não conseguiram tomar uma grande cidade. A Ucrânia informou que mais de quatro mil soldados russos morreram.
Em apoio à Ucrânia, União Europeia tira bancos russos do sistema de pagamentos Swift
A presidente da Comissão Europeia (UE), Ursula Von der Leyen, anunciou ontem que alguns bancos russos estão fora da Swift, sistema que facilita pagamentos internacionais. A medida recebeu o apoio de França, Alemanha, Itália, Canadá, Reino Unido e Estados Unidos após uma reunião.
Em linhas gerais, a medida vai impactar o comércio russo, o investimento estrangeiro no país e seu banco central. Atualmente, a Rússia tem cerca de US$ 630 bilhões em reservas internacionais. “Isso vai congelar as transações e impossibilitar o Banco Central de liquidar ativos”, disse Ursula.
Leia também: “A Ucrânia balança o mundo”, artigo publicado na Edição 101 da Revista Oeste
Há alguns dias sempre tenho lido que a Rússia entra na cidade tal, Rússia tomou a cidade tal, mas mesmo assim a Ucrânia resiste! Será que estou lendo certo ou estou ficando doido?
Guerra de informação.
Sempre um lado vai minimizar suas perdas e maximizar as perdas do adversário.
Tem que ler tudo e buscar montar o quebra cabeça.
O que eu vejo: o ocidente está fazendo de tudo, “de tudo”, para segurar as Rússia, estão criando dificuldades, mas a Rússia domina o cenário.
Estão criando sansões, mas a Europa também está sendo prejudicada, é um jogo com preço
Com este STF que nós temos, não precisamos de uma Rússia pra nos atacar !!! Nossa guerra e penúria está aqui !!!
Agora, essa história desses países da união européia ficarem fornecendo armas e munições para a resistência dos ucranianos, pode configurar ato de guerra e esse negócio degringolar de vez. Os russos sempre demonstraram fraqueza inicial e quando o inimigo vem para cima, eles retaliam de uma forma implacável. Foi assim com a Alemanha, com a Finlândia, com Napoleão e muitos outros, só no foram contra os japoneses por uma simples condição de logística da época.
Realmente. A maior arma em todas essas guerras mencionadas foi o inverno implacável, as imensas distâncias que dificultam as linhas de suprimento e o desprezo total pela vida dos próprios cidadãos russos. Como dizia Stálin, o número de mortos é só estatística. Por isso os aliados ocidentais deixaram que os russos fizessem sozinhos a batalha de Berlim: o sangue russo valia menos que o sangue americano e inglês.
Porém hoje a situação é diferente. A população russa é mais velha, índices de natalidade baixo, e a tecnologia bélica disponível supera obstáculos antes intransponíveis. 200.00 soldados jamais dominarão cinquenta milhões de cidadãos dispostos a combatê-los. Espero que os russos já estejam se atolando no brejo em que se meteram.