Em artigo de opinião publicado neste domingo, 20, o jornal norte-americano The Wall Street Journal traça um retrato da situação em Cuba e conclui que o regime comunista da ilha chegou a um ponto de colapso. Para o WSJ, a crise atual é reflexo direto de um modelo autoritário e falido que “parece ter ficado sem otários dispostos a emprestar mais”.
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O texto, de Mary Anastasia O’Grady, colunista especializada em temas geopolíticos da América Latina, afirma que o confisco de dólares e euros de empresas estrangeiras em Cuba representa não apenas um gesto desesperado, mas um sinal claro para o mundo empresarial de que “o que empreendedores ganham em Cuba, eles não possuem”. Segundo o WSJ, a medida equivale a “pendurar uma placa de ‘fechado’ na economia moribunda”.
Promessa quebrada de Cuba
O artigo resgata o pacto original feito pela ditadura cubana em 1959: fornecer o básico à população em troca da liberdade. “Nunca foi um bom negócio”, afirma o artigo. “Hoje é uma piada.”

O jornal estrangeiro explica que a repressão do ditador Miguel Díaz-Canel, sucessor de Raúl Castro e Fidel Castro, continua enquanto itens essenciais como remédios, combustível e pão desaparecem das prateleiras. Em dezembro, o governo anunciou o fim da caderneta de racionamento, algo que, para o WSJ, equivale a reconhecer que “não pode fornecer nem uma lista magra de itens básicos”.

A publicação também menciona a decadência da infraestrutura e o êxodo em massa, e argumenta que a origem da crise não está no embargo norte-americano, mas na falta de confiança dos credores internacionais e investidores privados. “Capitalismo não funciona em uma economia comandada por gângsteres totalitários”, diz o texto.
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Sem saída, sem dinheiro e sem aliados
A publicação ainda ironiza o histórico de perdões de dívida que sustentaram o regime por décadas, da União Soviética à Venezuela. Agora, o país está na busca de um novo “patrocinador ideológico disposto a queimar dinheiro”.
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Para o WSJ, a situação atual é mais do que uma crise econômica. Trata-se da agonia de um regime que esgotou seus recursos, sua credibilidade e sua narrativa. “A ilha é um barril de pólvora”, alerta Mary Anastasia O’Grady.
Ainda tem idiotas por aqui que iram Cuba mas que não vão pra lá, como Caetano Chico Buarque,kkkk
Vamos ver se as narrativas do Molusco colam ou não colam…
Ovacionar esta ditadura infame instalada em Cuba é coisa de moleque.
Fim das famosas “cadernetas ” de racionamento?
Quer dizer que daqui para a frente será cada um por si , um verdadeiro “salve-se quem puder”.
Como acontece em “naufrágios” quando é dada a ordem para abandonar o navio.
Seria isso?
Patrocinador ideológico? , vai ser dificil , eu acho.
Quem vai querer jogar dinheiro lá?
E a troco de que?
Aquele lugar é somente mais um exemplo de desastre comuno/socialista como muitos outros,
Simples assim.
Termina com PERDEU MANÉ!!!
Nunca o comunismo deu certo em lugar algum do mundo. Assim o foi na Alemanha Oriental, queda do Muro de Berlim, a extinção da União Soviética em 1991 e a consequente cadeia de emancipações dos seus países satélites. A primeira reação foi de quebrar as estátuas de Lenine, Stalin e Marx. Cuba desde 1959 com o regime de partido único foi uma máquina opressora, motivando que mais de 10% da população arriscasse a vida fugindo da ilha e enfrentando a travessia do Caribe para se exilar na Flórida. Não é nenhuma surpresa o seu quadro de agonia. Se quisermos associar o nosso LL, Sr. Inácio, a uma imagem decadente e associá-lo à Cuba, Nicarágua, Venezuela, Coréia do Norte. Ditaduras sanguinárias, decadência econômica, fome e miséria. Não adianta a propaganda oficial para enganar a população. As prateleiras vazias de alimentos falam mais alto. Por aqui começa com a comida cada vez mais cara e menos ível àqueles que não têm dinheiro. Daí cada vez mais “bolsas”, mais dependência do Estado, mais custo para o pagador de impostos e mais crescimento do Estado rumando ao domínio absoluto. Estados totalitários são opressores. Convertem o povo em seus reféns. Fracasso total. Regimes sem saída como Cuba, conforme o artigo de Letícia Alves.
Lembrando que o ‘embargo’ americano só irá encerrar quando Cuba devolver a seus legítimos proprietários todos os bens, valores e imóveis confiscados e roubados pelo assassino Fidel Castro, em 1959. Estima-se (2015) que o valor dos ativos americanos confiscados pelo governo cubano chega a 8 bilhões de dólares.