O deputado da bancada do Partido Liberal (PL) Robinson Faria cedeu à pressão popular e solicitou a inclusão da sua no requerimento de urgência da anistia na Câmara dos Deputados.
A de Robinson Faria é uma manifestação política neste estágio do requerimento de urgência da anistia, uma vez que com a formalização do requerimento de urgência, não é mais possível incluir ou retirar as s.
A urgência conta com 262 signatários válidos – ao todo, são 264 apoiadores, mas como Sóstenes Cavalcante e Zucco am como líderes, os nomes foram desconsiderados.
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Robinson Faria encaminhou na terça-feira 15, o requerimento de inclusão de na urgência. O documento encaminhado à presidência da Câmara dos Deputados foi obtido por Oeste.
“Nos termos do Regimento Interno, solicito a inclusão de ao Requerimento de Urgência para o Projeto de Lei 2858/2022 que concede anistia a todos os que tenham participado de manifestações em qualquer território nacional do dia 30 de outubro de 2022 ao dia de entrada em vigor desta Lei, de autoria do Deputado Sóstenes Cavalcante”, escreveu o parlamentar na solicitação.
Robinson Faria já foi governador do Rio Grande do Norte e é pai do ex-ministro das Comunicações do governo de Jair Bolsonaro, Fabio Faria. O deputado mantém uma relação próxima com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Só um deputado do PL não assinou a anistia
A partir da inclusão da de Robinson Faria, só um deputado da bancada do PL não apoia oficialmente a anistia: Antonio Carlos Rodrigues (SP).

Antonio Carlos Rodrigues é um nome do PL que é próximo do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Até a manhã desta quarta-feira, 16, o parlamentar não estava na lista de apoiadores.
A coluna No Ponto procurou o deputado federal, questionando-o sobre seu apoio à anistia. Até a publicação, não obteve retorno. O espaço está aberto para futuras manifestações.
Eleito em 2022, com 73.054 votos, Antonio Carlos Rodrigues, de 64 anos, está no primeiro mandato na Câmara. O parlamentar, contudo, já ocupou uma cadeira no Senado em 2012. Na época, ele assumiu como primeiro suplente, depois da Marta Suplicy, que foi para o governo como ministra da Cultura.
Dois anos depois, Rodrigues deixou o Congresso ao receber convite da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para assumir o Ministério dos Transportes, pasta que ocupou até o impeachment da petista, em 2016.
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Tinha que ser nordestino. Não dá nem para pedir que seus eleitores não mais o elejam, pois muitos, não tem a mínima ideia em que votaram