Durante um evento com advogados, nesta quinta-feira, 10, o ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a anistia ao 8 de janeiro.
“A redução de penas não nos interessa”, declarou o ex-presidente, em alusão à possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) revisar as condenações dos manifestantes. “O que nos interessa é a anistia ampla, geral e irrestrita.”
Na cerimônia, o ex-presidente mencionou os esforços da oposição para viabilizar o perdão no Parlamento. Os deputados têm quase o número suficiente de s pela aprovação do texto. Caso entre na pauta e vença no plenário, seguirá para o Senado e dependerá de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para tramitar.
“Temos a esperança de que, brevemente, essas pessoas deixarão a prisão”, disse. “O voto do ministro Fux, no meu entender, foi uma fissura que apareceu no outro lado, algo que parecia impossível.” Bolsonaro se referiu ao pedido de vista do magistrado no caso da cabeleireira Débora dos Santos, de 39 anos, cujo caso está em julgamento na 1ª Turma do STF. Até o momento, votaram Alexandre de Moraes e Flávio Dino pela condenação da paulista de Paulínia a 14 anos de cadeia.
Articulação de Bolsonaro pela anistia

Bolsonaro se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e cobrou a inserção da anistia na pauta da Casa.
“Se a gente conseguir as s, ele vai colocar em votação, tenho certeza disso”, declarou Bolsonaro em um podcast.
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Queria ter uma fração dessa inocência do Bolsonaro.