Em entrevista ao Oeste sem Filtro desta segunda-feira, 7, o ex-presidente Jair Bolsonaro comemorou o sucesso do ato pela anistia realizado no domingo, 6, na Avenida Paulista. Ele citou a presença de sete governadores no ato — além de uma vice-governadora — como um termômetro do apoio à anistia pelo Brasil.
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Bolsonaro considera que a pauta da anistia ganha cada vez mais força dentro do Congresso Nacional. “A anistia humanitária vem ganhando corpo entre políticos, governadores, parlamentares”, declarou o ex-presidente. “A população vai se conscientizando do que está acontecendo.”
Ele ainda revelou que muitos deputados alinhados ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apoiam a anistia, mas foram orientados por seus partidos a não votar. “Tem gente de alguns partidos que gostaria de votar conosco, mas fica amarrado na orientação partidária”, disse. “Até mesmo a esquerda não concorda com o que está acontecendo.”
“O objetivo final deles seria a minha prisão”, diz Bolsonaro
Ao citar os eventos do 8 de janeiro, Bolsonaro disse ser impensável uma tentativa de golpe. “No dia seguinte, quem seria o presidente da República? A irmã Hilda">
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Ele também citou os crimes pelo qual foi denunciado. “Também estou sendo acusado de depredação de patrimônio”, recordou. “Eu estava nos Estados Unidos, como depredei o patrimônio? Eles não conseguem me vincular ao que aconteceu em novembro e dezembro ao 8 de janeiro, eu nem estava aqui.”
“O plano deles só não foi perfeito porque eu não estava no Brasil”, avaliou Bolsonaro. “Se eu estivesse aqui, com toda a certeza a Polícia Federal (PF) teria invadido a minha casa, naquela noite de domingo, ou na madrugada de segunda-feira, e me arrancado daqui. Eu estaria preso até hoje, não sei se estaria vivo, mas, no mínimo, preso até hoje.”
“Punhal Verde e Amarelo é um plano bastante infantil”
Ao comentar a denúncia de um suposto plano de assassinato do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente da República o classificou como “bastante infantil”.
“São duas páginas que não dizem o nome das pessoas nesse plano bastante infantil”, avaliou Bolsonaro, que considera que os generais supostamente envolvidos não foram ouvidos para que a versão se perpetuasse. “Interessa continuar a ‘narrativa’ de que queriam matar aquelas três pessoas, e com certeza o general vai ter uma explicação para isso, até pela infantilidade daquilo que está lá.”

Ele comparou o caso à acusação contra Filipe Martins. Registros da imigração norte-americana dizem que o ex-assessor da Presidência foi aos EUA junto a Bolsonaro, embora evidências concretas provem que ele não saiu do Brasil.
“Fui tantas vezes depor na PF, inclusive por importunação de baleia, por que não me convocaram para depor se o Filipe Martins estava ou não no avião presidencial">“A anistia inevitável”, artigo de Augusto Nunes e Branca Nunes publicado na Edição 255 da Revista Oeste
O Bolsonaro tornou-se um incômodo para a direita e não consegue mais empolgar ninguém. Bolsonaro pegará, no mínimo, 28 anos de cana. Afinal, lugar de bandido é na cadeia.
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Esta anistia, se os políticos não fossem covardes e omissos, poderia ter evitado a morte do Clezão, pois em 2023 a ditadura e tirania do STF já havia escalado e invadido competência dos outros poderes.