Em discurso na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo nesta sexta-feira, 21, o secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, criticou a recente declaração do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, sobre a atuação policial no Brasil.
Durante um evento com parlamentares e autoridades das forças de segurança, Derrite classificou a fala do ministro como “absurda” e afirmou que a polícia paulista tem obtido resultados históricos no combate ao crime, mesmo diante de problemas estruturais.
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A polêmica começou quando Lewandowski declarou que “a polícia prende muito mal”, argumento que, segundo ele, justificaria a soltura de criminosos pela Justiça. Derrite rebateu essa afirmação ao citar números recordes de prisões e operações bem-sucedidas realizadas pelas forças de segurança paulistas.
“Estamos prendendo muito mal os mais de 389 mil criminosos que os nossos policiais prenderam">
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Derrite critica a Justiça brasileira
Derrite reforçou que um dos principais gargalos da segurança pública no Brasil não é a atuação policial, mas sim as falhas na legislação e no sistema judiciário, que frequentemente resultam na soltura de criminosos reincidentes.
Ele citou um caso ocorrido em Itaquaquecetuba, onde quatro sequestradores foram presos em flagrante, mas liberados na audiência de custódia depois de uma das criminosas alegar ter sido agredida pelos policiais.
Em discurso na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, nesta sexta-feira, 21, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, criticou a recente declaração do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, sobre a atuação policial no Brasil. pic.twitter.com/zMCrf0XdU0
— Revista Oeste (@revistaoeste) March 22, 2025
“Para isso, os policiais fizeram exame de corpo de delito, nos quatro, e nenhum arranhão foi constatado em nenhum deles”, relatou. “Mas a palavra de uma sequestradora convenceu o juiz a liberar os quatro.”
O secretário também criticou o sistema de saídas temporárias de presos, ao mencionar o caso do sargento Roger Dias, assassinado por um criminoso que estava em liberdade graças ao benefício. “O país clama por mudança na legislação”, disse. “Prendemos em dois anos, batemos todos os recordes anteriores, e detalhe, com o menor efetivo da história.”
Resultados expressivos na segurança pública
Ao longo de seu discurso, Derrite enfatizou que os números não deixam dúvidas sobre a eficiência da polícia paulista. Ele destacou que São Paulo atingiu a menor taxa de homicídios e roubos da história, além de uma redução significativa no roubo de cargas.
“A menor taxa de homicídios da história, a menor taxa de roubos da história”, listou o secretário. “Redução de quase 27% de roubo de carga no Estado de São Paulo. Grandes operações, operações de inteligência da polícia civil realizadas.”
Entre as iniciativas citadas, Derrite mencionou a Operação Big Mobile, que resultou na apreensão de mais de 25 mil celulares roubados, e a Operação Adaga, que retirou 10 mil criminosos das ruas. O secretário também exaltou o papel das novas tecnologias e estratégias no combate ao crime, como o uso de drones, monitoramento remoto e policiais infiltrados.

Além disso, destacou a importância da Operação Carnaval, que garantiu uma redução de 37% nos roubos de celulares durante as festividades, fruto de um planejamento estratégico que envolveu a Polícia Militar e a Polícia Civil. “É um trabalho contínuo, de inteligência, tecnologia e estratégia”, afirmou. “A criminalidade se adapta, mas estamos sempre um o à frente.”
O secretário também mencionou investimentos na modernização da segurança pública, como o programa Muralha Paulista, que visa a integrar os sistemas de monitoramento dos municípios ao banco de dados do Estado. O objetivo é facilitar a identificação e captura de criminosos por meio de câmeras inteligentes e reconhecimento facial.
Além disso, destacou o projeto de flagrante remoto, que evita o deslocamento de viaturas para registros de ocorrência em cidades vizinhas, para garantir que os policiais permaneçam em seus municípios. “Às vezes, uma viatura precisa rodar 100 km para apresentar um flagrante, deixando a cidade desguarnecida”, contou. “Com o flagrante remoto, isso acaba.”
Leia também: “A fuga de Mossoró explica o Brasil”, reportagem de Rute Moraes e Silvio Navarro publicada na Edição 210 da Revista Oeste
A fala do secretário de Segurança Pública de São Paulo é tão obviamente verdadeira que chega a ser penoso ouvi-la.
O plano é nos impor a Guarda Nacional Bolivariana do Brasil.
É verdade. A polícia prende mal, muito mal. Trabalha porcamente. Somente zumbi acha que a nossa polícia é eficiente.
Prende mal mesmo 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣 mais da metade das solturas nas audiências de custódia é por falha na prisão….. é só analisar
Falou o energúmeno petista. Um verdadeiro monte de estrume.
Derrite não devia ficar com raiva, é só lembrar ou pesquisar pra saber que a hipocrisia do Ex STF Levandovisky é planejada e que o STF todo servem aos Globalistas Europeus como klaus schabb que precisam do caos pra que a população clame por implantar uma nova forma de controle social e de toda cadeia de produção, O que acontece aqui esta acontecendo exatamente igual em todos os países Europeus pois é uma agenda/plano pra que o gado peça mais estado e aceite pagar horrores de impostos por mais segurança que na verdade a insegurança é o proprio governo esta causando.
Já tomou sua dose de Rivotril hj? A sua paranóia me parece que está sem controle..
O bom mesmo é a Bahia, governada por décadas pelo PT, que é uma terra quase sem lei alguma.
Impressionante a falta de vergonha na cara desses membros da justiça no Brasil.simplismente um bandido vale mais do que qualquer policial.
Este ministro faz parte da gangue, policiais dão prejuizo para eles, cada ladrão que prende é um serviçal a menos. Por isto solta.