Familiares do senador Davi Alcolumbre (União-AP) estariam envolvidos em uma controvérsia por desmatamento ilegal em terras públicas no Amapá. As propriedades, situadas na Amazônia Legal, foram utilizadas para plantar soja, de acordo com documentos obtidos pelo portal UOL.
Em 2022, a empresa Agro Alegria, de Pierre Alcolumbre, tio do presidente do Senado, recebeu uma multa do Ibama em razão do problema.
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Os terrenos desmatados pertencem a uma área de conflitos fundiários, onde pecuaristas e agricultores frequentemente ocupam terras públicas. Nos últimos anos, Pierre, Alberto, André, José, Marcos e Hanna Alcolumbre adquiriram várias fazendas na região.
Facilitação da regularização de terras da família Alcolumbre
Durante seu mandato como presidente do Senado em 2019, Davi Alcolumbre assinou um decreto que facilitava a regularização de terras griladas. Indiretamente, isso favorecia as propriedades de seus parentes.
Nesse mesmo contexto, as empresas Agropecuária Lago Novo e Agro Alegria registraram 4,4 mil hectares no Cadastro Ambiental Rural (CAR), essenciais para a tentativa de regularizar terras obtidas via grilagem.
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Além disso, um convênio aprovado em 2023 pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional visa a pavimentar uma estrada que conectará as fazendas da família Alcolumbre, com um ree de R$ 8,6 milhões à Prefeitura de Santana (AP). A obra ainda não começou.
Desmatamento e acusações
Entre 2018 e 2020, a Agro Alegria foi multada por desmatamento de 81 hectares em áreas protegidas. A empresa contestou a acusação de ilegalidade, mas fez um acordo para compensar a multa com R$ 42,5 mil em doações ao Ibama.
Érica Souza Rossi, que registrou as propriedades da Agro Alegria no CAR, enfrenta acusações do Ministério Público Federal. Ela integraria uma organização criminosa envolvida em grilagem, supostamente por corromper servidores do Incra para regularização fundiária fraudulenta.
Em 2016, houve a proposição de um decreto para transferir terras da União ao Amapá, de modo a atender demandas de fazendeiros que buscavam legalizar áreas invadidas. Em 2020, a Justiça Federal suspendeu a transferência até a finalização do processo de regularização pelo Incra, ainda em andamento.
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No governo de Jair Bolsonaro, em outubro de 2019, Alcolumbre pressionou pela transferência das terras ao governo estadual enquanto a família expandia suas atividades. A Agro Alegria iniciou o cultivo de soja em 2019, e a Agropecuária Lago Novo comprou áreas para pecuária em 2020.
Essas ações coincidiram com tentativas de aumentar o controle sobre a região, incluindo a gleba Matapi Curiaú Vila Nova, uma área pública de 99 mil hectares. O caso continua a gerar controvérsia, com denúncias de irregularidades e pressões políticas para facilitar a regularização de áreas ocupadas ilegalmente, segundo o portal UOL.
Aprenda com o MST, invada TERRAS PARTICULARES, pois o MST jamais invadiria terra publica pq o MST são FUNCIONARIOS DO GOVERNO ASSIM COMO A GLOBO É!
Podem fazer manifestação pela Anistia, mas não vai sair,a esquerda está sentada na presidência das casas quê tem o poder de mando,nada acontecerá com esses cidadãos nas casas legislativa.
Canalhas sendo canalhas. Morte aos canalhas. Parasitas.
Perderam a grande oportunidade de eleger pessoas decentes para presidir o congresso e senado e negociaram com bandidos.
Agora só resta o lamento.
Espero que se converta em lição, antes que seja tarde.
E os “conservadores” ajudaram a por esse cidadão de volta como presidente do Senado. Talvez o que esses atuais “conservadores” queiram é apenas conservar os privilégios dos seus companheiros de política suja. E quanto ao povo? Abandonado.
Pois é! E continua sendo apoiado pelos políticos safados deste país e o povo analfabeto vota numa desgraça dessas
Aí entendemos o protecionismo recíproco: Alcolumbre protege o STF, este devolve com gentilezas. Não haverá, pelo que se vê, nenhuma investiga do “Supremo Mandatário” aos deslizes amazônicos cometidos pelo presidente do Senado. É por essa e tantas outras razões que o povo precisa voltar às ruas com mais frequência e mais veemência.
Por isso cone na mão do STF