Adalgiza Maria Dourado, presa em razão dos protestos do 8 de janeiro de 2023, vai ar os próximos 14 anos dentro da cadeia. Além de ficar longe da família, a idosa, de 65 anos, tem de lutar contra a depressão profunda, os pensamentos suicidas, a arritmia cardíaca e as comorbidades.
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A situação preocupa o advogado Luiz Felipe Cunha, que a defende das acusações de um suposto golpe de Estado. Em entrevista à edição desta quinta-feira, 3, do Jornal da Oeste, ele afirmou que a idosa poderá ser “mais um Clezão”.
A morte de Clezão
O advogado deu essa declaração porque o caso de Adalgiza se assemelha ao de Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, que morreu dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, depois de um mal súbito.
A morte de Clezão aconteceu dois meses depois de a Procuradoria-Geral da República concordar com um pedido de liberdade apresentado pela defesa. Mas o relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes, não apreciou o pedido. Clézão sofria de diabetes e hipertensão. Ele tomava medicação controlada.
Presa pelo 8 de janeiro tem atendimento médico negado
O advogado afirmou que pediu quatro vezes à Justiça para que a idosa saísse do presídio para realizar o exame de eletrocardiograma, em virtude da arritmia cardíaca.

A juíza Leila Cury, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), autorizou a realização do exame. No entanto, Luiz Felipe Cunha afirmou que o atendimento ainda não foi realizado.
*O PORÃO*
Não, definitivamente não… não queríamos ar por isso, adiamos o quanto foi possível, até demais, mas quando soa o relógio sagrado do tempo das coisas, não há muito o que fazer. Chegou a hora da *faxina no porão*.
Descendo as escadas, ao se abrir a porta e deixar o primeiro raio de luz entrar, é assustador ver tanta poeira, teias de aranha, ratos e baratas fazendo a festa.
“Luz começando a invadir a sombra”: é exatamente este momento nacional que estamos vivendo. Analisando desta perspectiva constatamos que não teria o menor cabimento a reeleição do Bolsonaro. Também não faria sentido aplicar o Art. 136 ou 142 da CF, para evitar o desastre que a os largos se aproxima.
Obedecendo à inexorável e perfeita cronologia do Universo e da Vida, teríamos sim que ar por tudo isso e um pouco mais. Precisaríamos descer ao porão da pátria amada, para que *TODOS* constatassem com seus próprios olhos a absoluta sujeira entranhada na turma que está, com afinco e rapidez, se esforçando para destruir a nossa nação.
É óbvio demais, mas todos, como São Tomé, precisaríamos *ver* (incapacidade, corrupção, conchavos, escárnio, censura e abuso) *para crer* que bandidos e criminosos não se regeneram com o ar do tempo, apenas ficam mais velhos… e mais nocivos.
Do ponto de vista de um processo de limpeza, tudo o que está ocorrendo de trágico está absolutamente correto. Provavelmente a imundície terá que ficar ainda mais visível e deverá produzir mais alergias, incômodos, doenças ou até óbitos.
*P.:* Quanto tempo levará essa bagunça?
*R.:* O tempo necessário para a maioria do povo entender que, de bandidos, só podemos esperar mentiras, crimes, roubos e assassinatos.
A visão do porão imundo e pestilento não poderia ficar restrita a alguns. Para evitar controvérsias, para atenuar a discórdia que tem separado familiares, amigos e irmãos, para que o povo possa alcançar a paz, seria imperioso acontecer o que está acontecendo, a sujeira precisaria ser esfregada na cara de *TODOS*.
Por ora, rendamos graças a *DEUS* que, no comando de todas as coisas, está proporcionando ao povo brasileiro a oportunidade abençoada de olhar a verdade nua e crua. É impossível começar uma faxina sem que primeiramente tenhamos a exata noção do que precisa ser limpo.
Desconheço a autoria.
“Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis geram homens fracos, mas homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis geram homens fortes”.
Segundo as legendas, dos 513 deputados que estão na Câmara, apenas 28 se elegeram com os próprios votos. Os demais se beneficiaram com os votos dos puxadores de seus partidos ou federações.
Quando a hora chegar não haverá anistia para os criminosos da justiça brasileira. O mundo gira, esse é o grande problema do STF, eles esqueceram disso.