O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou, na última quinta-feira, 8, que vai ressarcir todos os aposentados e pensionistas que não autorizaram os descontos indevidos. De acordo com o chefe do órgão, Gilberto Waller, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “garantiu” que nenhum segurado seja prejudicado.
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A Polícia Federal (PF) estima que as fraudes ocorridas de 2019 a 2024 tenham gerado um prejuízo de mais de R$ 6 bilhões. O governo organizou uma fala a jornalistas no Palácio do Planalto para divulgar o calendário de ressarcimento.
Veja as datas planejadas pelo governo:
- 8 de maio: comunicação para quem não foi afetado;
- 13 de maio: o Executivo soltará informação para os beneficiários que tiveram algum desconto associativo; e
- 14 de maio: serão disponibilizados dois canais para detalhar qual associação fez o desconto e quanto foi o valor.
As entidades envolvidas nas fraudes do INSS prometiam benefícios como auxílio jurídico, descontos em planos de saúde e auxílio funerário para os aposentados. No entanto, as associações realizaram descontos de “mensalidades associativas” sem consentimento ao utilizar documentos falsificados.
Investigações revelam irregularidades no INSS
A Controladoria-Geral da União (CGU) detectou que 70% das 29 entidades analisadas não apresentaram documentação completa ao INSS. De acordo com a CGU, isso indica falta de estrutura para os serviços prometidos.
Durante a operação, seis pessoas foram afastadas das funções:
- Alessandro Stefanutto, presidente do INSS;
- Virgílio Ribeiro de Oliveira Filho, procurador-geral do INSS;
- Vanderlei Barbosa dos Santos, diretor de Benefício junto ao Cidadão;
- Giovani Batista Fassarella Spiecker, coordenador-geral de e ao Atendimento ao Cliente;
- Jucimar Fonseca da Silva, coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios; e
- Policial federal, identidade não divulgada.
Além disso, a PF apreendeu carros de luxo, dinheiro em espécie, joias e quadros. O levantamento dos valores totais apreendidos ainda está em andamento. O caso continua sob investigação para identificar todos os responsáveis e recuperar os montantes desviados.
Vão ressarcir os que foram roubados, o que é justo, mas terceirizando o roubo, roubando do pagador e impostos para ressarcir as vítimas.
Uma coisa é o governo dizer que vai ressarcir e outra coisa é efetivamente pagar. Se duvidar vai virar precatório e ninguém nunca terá este dinheiro roubado de volta e muito menos corrigido.
Esse (des)governo insistir na narrativa de que as fraudes nos descontos do INSS começaram em 2019, quando 90 % ocorreram em 2023; 2024 e 2025, tudo bem, este (des) governo é mentiroso mesmo. Mas esta Revista repetir essa narrativa… Tenha paciência. Tudo isso para tentar envolver o Governo Bolsonaro. Foi este (des)governo quem acabou com o controle que o Governo Bolsonaro tentou implantar nos descontos que o INSS praticava e pratica sobre os aposentados. Tenham dó.
O governo deve ser obrigado a ressarcir com o confisco dos bens dos ladrões. Tirar do dinheiro do Tesouro Nacional é tirar dinheiro de outros serviços para o povo. O povo e os aposentados não podem ser prejudicados duplamente. É fácil dizer que haverá a devolução para silenciar o escândalo para blindar os envolvidos cuja organização tem muitos nomes e com raízes desde o primeiro governo do “tirado da cadeia”. Há necessidade de uma investigação profunda para colocar na cadeia os ladrões e desmonetizar a corrupção lucrosa. Há coisas estranhas nisso tudo. A demora para a denúncia. Tempo suficiente para enviar dinheiro para lugares seguros. Há viagens suspeitas. Tudo precisa ser investigado sob a senha “a volta à cena do crime”.
O governo organizou uma fala (!?), o Executivo soltará (!?) informações… Que palavreado é esse?
E o que importa não está no texto: de onde virá o dinheiro? Os batedores de carteira já identificados vão devolver o que roubaram e responder criminalmente pela patifaria que praticaram?
O governo já avisou que não tem dinheiro (gastaram e desviaram como se não houvesse amanhã) e é bem provável que este ressarcimento acabe se transformando em precatório. Se isto ocorrer nenhuma das vítimas verá um centavo deste roubo.