Internet resgata vídeo em que Tebet nega interesse em ministério de Lula

No mês ado, a internet resgatou um vídeo em que Simone Tebet, durante a campanha presidencial de 2022, afirmou que não se interessava por um eventual cargo em ministério, supostamente oferecido pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Quem representou a sigla no pleito foi o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva.

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Diante de uma pergunta sobre como entendia a possível aproximação do PT, como um desrespeito à campanha ou como uma valorização de seu capital político, a atual ministra do Planejamento e Orçamento do governo Lula foi enfática ao negar o contato.

🎥Simone Tebet nega convite do PT para ser ministra de Lula: "Saberiam qual é a resposta" 👇 pic.twitter.com/0XiShyHagj

— UOL Notícias (@UOLNoticias) September 24, 2022

“Ainda bem que eles [PT] têm medo de me abordar, porque eu não fui abordada sobre isso”, afirmou Tebet, em entrevista. “Porque eles saberiam, ou sabem, qual é a resposta. Isso é mera especulação, fake news, a equipe da coordenação do ex-presidente Lula não me abordou, até porque eles não são loucos.”

Simone Tebet apoiou Lula no 2º turno de 2022

A fala em questão ocorreu em setembro de 2022, e o primeiro turno das eleições, em 2 de outubro do mesmo ano. Nas urnas, Lula e Jair Bolsonaro avançaram ao segundo turno, com 48,43% e 43,20% dos votos, respectivamente, enquanto Simone Tebet, pelo MDB, conseguiu apenas 4,16%. Ela foi a terceira pessoa mais votada.

Em 5 de outubro, Tebet anunciou seu apoio a Luiz Inácio Lula da Silva para o segundo turno. Indagada sobre o interesse em cargos no governo, ela novamente negou.

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“Eu rasgaria minha história de vida pública se eu exigisse qualquer coisa para estar do lado certo da história”, disse Tebet, à época. “Sequer me foi oferecido e nem aceitaria conversar sobre cargos ou ministérios neste momento que estamos vivendo.”

Em 5 de janeiro de 2023, Simone Tebet assumiu o cargo de ministra do Planejamento e Orçamento do governo Lula. Na posse, Tebet destacou que “os pobres estarão prioritariamente no Orçamento público, mas não apenas eles: a primeira infância, jovens, idosos, mulheres, negros, povos originários, pessoas com deficiência, a comunidade LGBT e os trabalhadores”.

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