(J. R. Guzzo, publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 16 de março de 2024)
Tornou-se normal no Brasil nestes últimos anos, ou pelo menos aceitável, que autoridades públicas consideradas como “importantes”, por elas próprias e pelos comunicadores, façam raciocínios que deixariam com vergonha uma criança de dez anos de idade. É o seu procedimento habitual. A maioria não tem a mais remota noção do que seja uma coisa que se chama “responsabilidade” — não lhes a pela cabeça, nunca, que devam prestar contas do que dizem e do que fazem, e muitíssimo menos que tenham de viver na própria pele as consequências dos atos que praticam. O que chama a atenção, cada vez mais, é a ividade chapada, sem qualquer sinal de vida inteligente, com que se recebe hoje as coisas mais cretinas que os gatos gordos do governo dizem para a população. Se o cidadão é ministro, ou coisa que o valha, é mesmo de se esperar que fale coisas sem nexo. O que ninguém precisa, realmente, é ouvir esses os de idiotice e fazer de conta que está tudo bem.
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A última grande contribuição para o conjunto dessa obra foi dada pelo ministro Ricardo Lewandowski, nomeado há pouco pelo presidente da República para cuidar da Justiça e da Segurança Pública no Brasil. Ninguém, a começar pelo próprio Lula, é capaz de citar uma única coisa, qualquer coisa, que ele tenha feito para tornar o país mais justo ou mais seguro. Em compensação, promete se tornar um dos “campeões nacionais” na produção de argumentos desprovidos da coerência mais elementar. O ministro, como se sabe, foi encarregado por Lula de uma missão tipicamente sem pé nem cabeça: prender dois criminosos que fugiram de uma prisão federal de “segurança máxima” no Rio Grande do Norte. É simulação de atividade em seu estágio mais avançado, é claro, levando-se em conta que a utilidade prática do ministro numa busca de foragidos da cadeia está entre o zero integral e o zero absoluto. Não poderia dar certo – e não deu.
“O governo se orgulha de ter colocado “500 policiais” nas operações de captura. Isso mesmo: 500”
J. R. Guzzo
Um mês inteiro depois da fuga, os dois condenados ainda estão soltos. O governo se orgulha de ter colocado “500 policiais” nas operações de captura. Isso mesmo: 500. Está gastando fortunas. Diz, enfim, que a questão é uma “prioridade do Estado brasileiro” — e até agora não conseguiu absolutamente nada. A realidade mais prodigiosa, porém, não é essa. É a declaração de Lewandowski garantindo que esse fiasco miserável é, na verdade, uma vitória do governo. A prova, diz ele, é que os bandidos, aparentemente, ainda estão perto do local da fuga; se não fosse a ação do Ministério da Justiça, já poderiam estar longe dali — e daí o que se poderia fazer, não é mesmo? É uma alucinação, mas ninguém acha nada demais. Novo normal deve ser isso.
Não sei porque lembrei daquela história do cara que ficou encarregado de cuidar de duas tartarugas: uma fugiu e a outra ficou grávida…
….”lá vem o Brasil, descendo a ladeira”. O pior é que, nós, parte da população que detesta essa esquerda de “mentirinha/picareta/bandida”, ainda não quer fazer nada para mudar essa situação vergonhosa, infelizmente. Quem sabe estejamos esperando D. Sebastião voltar….!
Se procurarem, vão encontrar um assessor que ajuda este polaco a trocar as fraldas geriátricas.
Alguém teria como fazer as contas do que já foi gasto de dinheiro público com essa operação em Mossoró?
Do ponto de vista do governo foi um sucesso mesmo pois o objetivo sempre foi a “fuga” dos cumpanhero, o fracasso miserável foi da polícia federal que se submeteu às tentativas de recaptura aos custos do erário público. Os cumpanhero do cv provavelmente já estão longe, já deviam ter uma rota planejada.
É a única coisa que Lewandowisk aprendeu a fazer durante todo o tempo que foi ministro do STF, foi divagar sobre interpretações mirabolantes da nossa Constituição, tomando decisões absurdas, ignorando qualquer contato com a realidade ou com a verdade, nada que preste ou traga alguma coisa positiva, tanto ele como os atuais ministros do STF, vivem distantes da verdade e para compensar essa distorção, se auto elogiam, talvez para que possam acreditar que de fato fazem alguma coisa de real valor. A nomeação Lewandowisk para qualquer atividade é a certeza absoluta da melhor incompetência.
Esse desgoverno é uma piada de mau gosto.
Muita gente incompetente dando cabeçada.
Ainda vamos ver os dois fugitivos nomeados ministros do lula.
O tempo que a, é a verdade que foge, desde que o Brasil foi descoberto, a verdade sobre o que o Brasil deveria se tornar, foge diariamente, de seus habitantes, que financiam verdadeiras surrealidades institucionais, que são afetadas em sua logística de segurança, por festividades populares, enquanto autoridades da república, usam aviões da força aérea para ear, em um shangrila sem fim, bandidos fazem a festa, aterroziando ao povo e o resto do mundo assiste e se pergunta :
O que esse povo, infantilizado pelas concessões públicas de rádio e televisão pensa sobre a realidade ?
De onde virão os bons exemplos, que construirão o futuro dessa nação?
O Brasil está “FEIO NA FOTO” das civilizações !
Seu projeto de nação é um escárnio !
Em 2022, para alimentar durante um mês 873 presidiários, a Penitenciária Lemos de Brito (BA) gastou quase 1,5 milhão em refeições. Se os 500 policiais recebessem as mesmas refeições dos presos, a despesa em 30 dias (há dois anos) seria acima de 800 mil reais.
Uma coisa é frequantar o Olimpo com todas aquelas benesses, mordomias e tudo o mais que um cargo naquele paraíso oferece. Até para se vestir com aquelas togas de uma negritude impecáveis, um outro funcionário para ajudá-lo a se sentar em suas confortáveis poltronas e tudo mais q
Ocorreu um erro imprevisto então deixo esse comentário prá lá. É sempre o mais do mesmo.
Sempre foi um inútil manipulado.
Este senhor, é uma mistura de im.becilidade, cinismo e, naturalmente, falta de discernimento mental…..
Nada, nesse desgoverno, faz sentido. É um pesadelo que a parte racional do país vai ter de aturar, não se sabe até quando.
Não prenderam e nem vão PRENDER NUNCA NUNQUINHA DA SILVA rssss
Já não estão no estado há tempos. Montam uma operação de fé depois vão para o mato?