O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu exonerar Alessandro Stefanutto do cargo de diretor-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) depois da deflagração de uma operação da Polícia Federal (PF).
A operação investiga a realização de cobranças indevidas feitas por entidades diretamente nas contas de aposentados e pensionistas. A exoneração foi oficializada em uma edição extra do Diário Oficial da União publicada na noite desta quarta-feira, 23.
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O documento traz o termo “exoneração”, o que significa que a saída não ocorreu por iniciativa do próprio Stefanutto — neste caso, seria registrado como “a pedido” —, mas por decisão do governo federal. Ele já estava afastado do cargo.
Stefanutto é filiado ao PSB e próximo de Carlos Lupi (PDT), ministro da Previdência. Indicado por ele, o diretor assumiu o cargo em 2023, depois da saída de Glauco Wamburg. Ele atua na área desde 2000 e integrou a equipe de transição do governo Lula em 2022.
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PF realiza megaoperação no INSS
A PF, em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou a Operação Sem Desconto na manhã desta quarta-feira, 23. O objetivo da ação é combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
As ordens judiciais incluem 211 mandados de busca e apreensão, de sequestro de bens, avaliados em mais de R$ 1 bilhão, e de prisão temporária de seis pessoas. A operação abrange o Distrito Federal e Estados como Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.
As investigações identificaram irregularidades nos descontos de mensalidades associativas sobre benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões concedidas pelo INSS. Houve o afastamento de seis servidores públicos de suas funções, como parte da operação.
De 2019 a 2024, estima-se que as entidades envolvidas tenham cobrado indevidamente cerca de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas. Os investigados poderão responder por crimes como corrupção ativa e iva, violação de sigilo funcional, falsificação de documentos, organização criminosa e lavagem de capitais.
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Se esse é o ano da colheita isso pode ser considerado uma safrinha.
“Os investigados poderão responder pro crime de corrupção ativa e iva”, sempre no condicional, pois aí como envolve o irmão do ladrão, o stf poderá anular as provas, como vem fazendo sistematicamente quando se tratada de ladrão amigo, Alias, a Geisi e ex marido já faziam isso e nada aconteceu.
Esse foi demitido para “dizer” que o DESgoverno está fazendo algo. Mas na verdade está por traz disso o irmão do Lularápio e certeza que até ele rouba dos velhinhos aposentados! Final do poço de esgoto!
Canalhas roubam até pobres aposentados sob omissão e cumplicidade do INSS, impam-me de forma fraudulenta um desconto em favor de um associação falsa, pedi exclusão e pasmem o INSS dificultou e finalmente negou o pedido que tento excluir e não consigo … com sérios problemas de saúde terei de ir ao INSS e espero que agora resolvam … este é o Brasil sob desgoverno de uma quadrilha criminosa colocada pela suprema corte sim algo absurdo e mais criminoso ainda.
Quando baixar a poeira bota na d Tofolly que ele resolve é um advogado experiente
A demissão do presidente do INSS provavelmente não terá sido por causa do desvio bilionário mas sim porque foi descoberto. E nem assim significa consequências penais para o referido esquerdista já que o roubo foi oficialmente liberado pelo STF conforme se depreende das decisões que anularam todos os processos onde os próprios corruptos confessaram seus crimes e até a devolução de dinheiro roubado começou a ser revertida.