O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que quer “preservar” a Amazônia com recursos brasileiros, mas que aceitaria “ajuda de fora” para isso. Ele deu a declaração nesta terça-feira, 3, em discurso durante s de atos para o Dia do Meio Ambiente no Palácio do Planalto, em Brasília.
+ Leia mais: “Janja irá participar de evento com estilistas em Paris”
“Queremos preservar a Amazônia por nossa conta, mas, se alguém de fora quiser nos ajudar, iremos receber com muito carinho toda e qualquer ajuda do mundo”, declarou Lula.
Ao lado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, Lula ainda afirmou que viajava pelo mundo nos primeiros mandatos para tentar conseguir ajuda com a dívida externa brasileira como pretexto para proteger o bioma amazônico.
Para o petista, as pessoas agora entendem que, ao falar da preservação, sabem que é preciso cuidar das pessoas que moram na região.
O presidente propõe que os países desenvolvidos assumam a responsabilidade de financiar iniciativas ambientais, como a preservação de áreas de mata nativa. Para Lula, nações desenvolvidas já exploraram suas reservas naturais e agora deveriam pagar para nações que ainda se comprometem com a preservação.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
Além de Lula e Marina, estavam presentes no evento as ministras das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann; da Igualdade Racial, Anielle Franco; da Gestão e da Inovação, Esther Dweck; e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara.
Lula anuncia recursos para a Amazônia
Durante o ato, Lula também anunciou que mais de R$ 800 milhões do Fundo da Amazônia serão destinados ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a execução do projeto Fortalecimento da Fiscalização Ambiental para o Controle do Desmatamento Ilegal da Amazônia (Fortfisc).

Segundo o governo, a destinação dos recursos será dividida nos seguintes tópicos:
- R$ 522,7 milhões – aquisição de aeronaves de grande porte, drones de asa fixa, construção de quatro bases operacionais e oito helicópteros em áreas estratégicas da Amazônia Legal;
- R$ 139,6 milhões – construção de centro nacional de treinamento, estruturas de armazenagem e aquisição de equipamentos como contêineres, trailers off-road, barracas e sistemas de comunicação.
- R$ 81, 6 milhões – desenvolvimento de sistemas informatizados para a fiscalização ambiental, como gerenciamento de autos de infração, e implementação do sistema Desmatamento Zero;
- R$ 66,4 milhões – modernização da fiscalização remota com uso de inteligência artificial, geotecnologias e sensoriamento, com aplicação automática de sanções; e
- R$ 15,5 milhões – criação de Unidade Gestora do Projeto para coordenar a execução técnica e financeira do FORTFISC.
Leia também: “A herança maldita de Lula”, artigo de Carlo Cauti publicado na Edição 271 da Revista Oeste
Ele quis dizer, ajuda da China. né? Quando é que esse traste vai sumir da vida do Brasil que presta?