A partir da próxima semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre uma agenda institucional intensa. O petista deve realizar uma série de viagens: São Paulo, Rio Grande do Norte, Ceará, Japão e Vietnã.
Na próxima terça-feira, 18, Lula visita a fábrica da Toyota em Sorocaba (SP). Na quarta-feira 19, o petista participa da inauguração da Barragem Oiticica, localizada em Jucurutu (RN). No mesmo dia, ele segue viagem para Fortaleza, onde vai inaugurar o Hospital da Universidade Estadual do Ceará.
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Em 22 de março, o chefe do Executivo decola de Brasília para o Japão. Lula cumpre agenda diplomática em Tóquio entre 24 e 27 de março. O último destino de Lula é Hanói, no Vietnã, onde fica até 29 de março.
Gastos do governo Lula com viagens ultraam R$ 4,58 bilhões
Nos dois primeiros anos da gestão Lula, os gastos do governo com viagens oficiais já ultraam R$ 4,58 bilhões, segundo dados da Controladoria-Geral da União (CGU). O montante já é maior que os R$ 4,15 bilhões gastos durante todo o mandato de Jair Bolsonaro (PL).
A maior parte dessa despesa está relacionada ao pagamento de diárias para servidores e autoridades em deslocamentos a trabalho, que já somam quase R$ 3 bilhões.
Os dados da CGU mostram a evolução dos gastos com viagens desde 2019:
- 2019 – R$ 1,26 bilhão;
- 2020 – R$ 544 milhões;
- 2021 – R$ 790 milhões;
- 2022 – R$ 1,54 bilhão;
- 2023 – R$ 2,27 bilhões;
- 2024 – R$ 2,30 bilhões;
- 2025 – R$ 79,5 milhões (até o momento).
O aumento nos gastos tem gerado questionamentos sobre a frequência das viagens e a justificativa para o crescimento expressivo dos custos.
Japão, um país onde até oficiais dos Talibãs fizeram visita no mês ado e o povo não questiona nada.
O Brasil não é lá fora
Uma fração desse indecente volume de gastos com viagens inúteis daria para atender à reivindicação dos aposentados em suas ações de reconhecimento das contribuições da vida toda ao INSS.
Nojento tudo isso.