Em um dia marcado pelo pedido de prisão da deputada Carla Zambelli (PL-SP), além das discussões sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o julgamento do Marco Civil no Supremo Tribunal Federal (STF), jornalistas não puderam transitar livremente pelo Congresso Nacional.
O Congresso realiza, até esta quinta–feira, 4, o 11º Fórum Parlamentar do Brics. A abertura oficial ocorreu pela manhã, com a presença dos presidentes Davi Alcolumbre (Senado), Hugo Motta (Câmara) e Geraldo Alckmin (em exercício com Lula na França).
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Já na abertura do evento no plenário do Senado, jornalistas foram impedidos de ar o espaço. A segurança do local alegou que profissionais de imprensa só poderiam participar da cerimônia acompanhados de assessores do Brics.
Pela manhã, o trânsito entre os salões verde (Câmara) e azul (Senado) estava liberado para os jornalistas. Porém, já no início da tarde, os jornalistas também foram impedidos de ar a área.
A reportagem interpelou o cerimonial do evento sobre a proibição e foi informada que se tratava de “regras cerimoniais” durante todo o congresso do Brics. Mas, ao ser destacado que a proibição teria sido aplicada a partir do período vespertino, o integrante do cerimonial não soube explicar o motivo.
Já ao R7, o cerimonial alegou que houve um pedido das delegações estrangeiras para que fosse restringido o o da imprensa brasileira na área.
Cerimonial do Brics
A reportagem voltou a procurar o cerimonial e realizou os seguintes questionamentos:
- Por qual motivo a imprensa está sendo limitada ao cercado do Salão Verde?
- Por que o trânsito (que era livre até a manhã de hoje) entre os salões Verde e Azul foi proibido apenas para a imprensa brasileira?
- Por que a imprensa não teve a entrada liberada para acompanhar a sessão de abertura e outros trabalhos do Brics, enquanto a imprensa internacional teve?
- Qual o motivo para se dificultar e limitar o trabalho da imprensa brasileira?
Até a noite desta quarta-feira, não houve resposta. O espaço segue aberto.
É UMA DAS FACETAS DA NOSSA DEMOCRACIA PUJANTE!
Coitados dos jornalistas graduados pelos correios, agora não podem fotografar expoentes do Irã. Engole o choro criançada.